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‘A Noite do Antílope Dourado’ fala sobre homofobia, poder e violência em temporada no Teatro Candido Mendes

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Tempo estimado de leitura: < 1 minutos
A trama se passa dentro de um manicômio judiciário Foto: Luiz Teixeira Mendes/Divulgação

Apesar de ter sido escrito na segunda metade dos anos 1970, o texto de “A Noite do Antílope Dourado” aborda temas que seguem atuais em plano século XXI, como, por exemplo, a homofobia, a violência e o mau uso do poder. De carona nesta contemporaneidade da dramaturgia de Fernando Melo (1954-1997), uma remontagem, a primeira em 43 anos, estreia nesta quarta-feira (18), às 20h, no Teatro Candido Mendes, em Ipanema, onde fica até 31 de outubro, com apresentações também às quintas, no mesmo horário.

— Remontar esse espetáculo quatro décadas após sua estreia original é trazer à cena um tema questionador, polêmico e pulsante — acrescenta Fernando Giusti, um dos atores, referindo-se à versão original que contou com direção de Osvaldo Loureiro (1932-2018) e um elenco formado por Nestor de Montemar (1933-1995), Mário Cardoso e André Valli (1945-2008)..

Dirigidos pela dupla Sérgio Nostra e Claudinha Vieira, Fernando, Matheus Freire e André Américo apresentam a tensa trama que se passa num manicômio judiciário. Lá, estão Jorge, um assassino cruel, homofóbico e emocionalmente desequilibrado; Vera, uma velha travesti suicida, que vive à margem de uma sociedade hipócrita e preconceituosa; um enfermeiro abusivo e repressor.

Mal intencionando e aproveitando-se de sua posição, o funcionário do manicômio, que na proposta da peça representa um poder maior, propõe seu jogo, que tem como objetivo aniquilar os dois pacientes, que fazem o papel da minoria. Porém, no ambiente hostil que se tornou esta cela de manicômio ao comportar três mentes desestruturadas, pelo menos um deles não irá muito longe. Mas quem?

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