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‘Adeus, Palhaços Mortos’ chega ao Sesc Copacabana com reflexão sobre escolhas éticas na carreira artística

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos
O trio de artistas contracena num cubo transparente Foto: Victor Iemini/Divulgação

Depois de duas temporada bem sucedidas em São Paulo, coroadas com o Prêmio Shell SP de Melhor Cenário e quatro indicações no Prêmio Aplauso Brasil , o drama “Adeus, Palhaços Mortos” chega ao Rio de Janeiro. A temporada popular no Sesc Copacabana (ingressos entre R$ 6 e R$ 25) começa nesta quinta-feira (05), às 21h, e vai até o próximo dia 28, com sessões ainda sextas e sábados, também às 21h, e domingos, às 20h. E o título melancólico não é à toa: através do conflito entre três velhos palhaços, a peça reflete sobre ética e escolhas no meio artístico, além de ser uma ode ao ofício do ator.

Com texto adaptado pelo paulista José Roberto Jardim (que também assina a direção) do original “Boulot Pour Vieux Clown“, do romeno Matei Visniec, a peça se passa numa antessala onde os três personagens, amigos de outrora, esperam para uma entrevista de emprego. Como sabem que só um será escolhido, ele deixam as cerimônias de lado e põem na mesa amizades, memórias, segredos, pequenezas e vilanias. À espera do teste, que aliás não acontece nunca, o trio revê suas escolhas e conceitos como a resiliência do artista, a urgência da Arte e a sacralidade do ofício.

A encenação ocorre dentro de um cubo transparente, cujas faces recebem, a cada cena, diferentes projeções de vídeos que permitem os atores sumirem e aparecerem, o que cria o “não-lugar” onde os personagens estão. Além disso, recortes descontínuos fazem o espectador ora acompanhar as doces lembranças de uma vida devotada à arte, ora o medo do futuro de incertezas, decadência e morte.

A peça, que estreou em 2016, é um projeto do grupo Academia de Palhaços, que faz uma releitura crítica de seus nove anos de trajetória no universo do teatro popular circense a partir da provocação de Jardim.

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