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Cia. curitibana faz versão infantil de obra de Shakespeare em duas sessões a preços populares na Caixa Cultural

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos
O infantil é uma produção da Cia. do Abração, que vem do Paraná Foto: Isabelle Neri/Divulgação

Em 2002, a Companhia do Abração iniciava uma empreitada, no mínimo inusitada, para não dizer audaciosa. Em parceria com a Céu Vermelho Produções, o grupo curitibano promovia o Projeto Shakespeare para Crianças, com a proposta de adaptar textos de William Shakespeare (1564-1616), repletos de história de amor, mortes e interesses escusos, para o público infantil. A montagem escolhida para inaugurar esta jornada foi “Sonho de uma Noite de Verão”, que agora chega ao Rio de Janeiro. Comemorando 18 anos de estrada, a trupe desembarca aqui para duas únicas apresentações na Caixa Cultural, no Centro, abertas ao público: nesse sábado (26) às 16h e no domingo (27), às 11h – uma terceira sessão estava agendada para esta sexta-feira (25), porém, apenas para escolas previamente marcadas.

Escrito em meados dos anos 1590, “Sonho de uma Noite de Verão” é uma comédia que apresenta paralelamente diferentes tramas. Costurado por fantasia e realidade, o texto conta com humor os embates entre os diversos personagens que participam de um amplo jogo de interesses. Um dos protagonistas, por exemplo, quer forçar sua filha a a casar com um homem, sendo que ela ama outro – esse recorte, inclusive, faz historiadores acreditarem que Shakespeare escreveu esta peça na mesma época em que “Romeu & Julieta”.

Já na versão da Cia. do Abração – que no seu repertório de 20 peças costuma implementar diferentes linguagens como dança, mímica e manipulação de objetos – quatro velhinhos a serviço do Mr. Milkshekespeare contam histórias sobre temas mais amenos, como ciclo da vida, a infância, juventude e velhice.

— É importante ressaltar que a obra em questão foi adaptada para a linguagem da criança, sem, no entanto, perder a riqueza e o fundamento da história original — explica Letícia Guimarães, que assina a direção e a supervisão de dramaturgia.

Enquanto compartilham com o público estas histórias, os velhinhos acabam se tornando crianças novamente ou libertando a criança que todos guardam dentro de si.

— Eles utilizam objetos para contar a estória dos encontros e desencontros de dois casais. Desta forma, brincando de faz-de-conta com simples objetos do cotidiano, captando o mundo da criança que naturalmente os utiliza para criar o seu próprio imaginário, nossos contadores pretendem reavivar nos adultos a maneira de ver o mundo com os olhos da criança – complementa o ator Blas Torres.

SERVIÇO

Local: Caixa Cultural – Teatro de Arena
Endereço: Avenida Almirante Barroso – Centro.
Telefone: (21) 3980-3815
Sessões: Sábado às 16h; domingo às 11h
Período: 26/10 e 27/10
Elenco: Blas Torres, Ana Sercunvius, Juliana Cordeiro e Heloisa Giovenardi
Direção: Letícia Guimarães e Maurício Vogue
Texto: Criação Coletiva sob supervisão de Letícia Guimarães
Classificação: Livre
Entrada: R$ 10 (inteira); R$ 5 (meia)
Funcionamento da bilheteria: Terça a domingo entre 13h e 20h
Gênero: Infantil
Duração: 50 minutos
Capacidade: Não informada

* Segundo informações do teatro e/ou da produção do espetáculo

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