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Cia. PeQuod estreia no CCBB instalação com ‘encenação em 360º’ e sem assentos para o público

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos
O espetáculo reúne em cena atores e bonecos Foto: Divulgação

O espectador que for ao Centro Cultural Bando do Brasil (CCBB), no Centro, assistir ao espetáculo “A Última Aventura é a Morte”, que estreia nessa quarta-feira (19h30), dificilmente sairá com a sensação de ter visto mais do mesmo. Em formato de instalação cênica, a mais nova produção da Companhia PeQuod, fundada em 2000, aborda temas como terrorismo, refugiados e discursos extremistas reunindo diversos elementos pouco convencionais no palco. Aliás, será que dá para chamar de palco onde a montagem acontece?

Além de atores, bonecos e videografismo – que, sim, não chegam a ser novidades – está diante do público também uma engenhosa estrutura, mais precisamente um quadrilátero de balcões (a 1,8m do chão), que giram fazendo com que a encenação aconteça de forma giratória, em 360º. Além de manipularem os fantoches, os próprios atores fecham e abrem as peças, dinamizando o trabalho.

No meio desta engenhoca, o público vivencia ainda outra experiência: sem assentos, é possível direcionar-se e escolher a quê assistir: às cenas com os artistas e os bonecos – em dois dos balcões – ou às imagens projetadas – nos outros dois.

— O público vai elegendo o quê quer assistir — acrescenta o diretor Miguel Vellinho.

Livremente inspirado no poema “Nota 409”, do dramaturgo alemão Heiner Müller (1929-1995), “A Última Aventura é a Morte” faz referência a fatos como a manutenção da prisão de Abu Ghraib, internacionalmente conhecida como centro de torturas de iraquianos; os atentados terroristas nos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001; o crescimento do neonazismo no mundo.

— Nossa última montagem teatral para adultos foi em 2012, com “A tempestade”, em que já falávamos de tronos usurpados, golpes na calada da noite e sede de poder sem medida. De lá para cá, a PeQuod seguiu na investigação do entendimento de outras formas espetaculares, como a dança, a feira, a performance, aprofundando a relação do boneco com tais expressões. Aqui, em “A última aventura é a morte, nosso estudo evolui novamente, tensionando atores, bonecos, imagens pré-gravadas e documentos da história visual dos últimos 25 anos — finaliza Vellinho.

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