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Com Letícia Sabatella, ‘Piaf e Brecht – A Vida em Vermelho’ faz oito sessões a partir de R$ 30 no Imperator

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos
Letícia Sabatella interpreta canções do repertório de Edith Piaf Foto: Flavia Canavarro/Divulgação

Depois de uma temporada requisitada em junho no Teatro Prudential, na Glória, espetáculo “Piaf e Brecht – A Vida em Vermelho” está de volta para uma curtíssima passagem de apenas oito apresentações no Centro Cultural João Nogueira, o  Imperator, no Méier. Encenado por Letícia Sabatella e Fernando Alves Pinto, a peça musicada reestreia nessa quinta-feira (19), às 20h, e segue em cartaz até o próximo dia 29, com sessões também sextas, sábados e domingos, sempre com ingressos a partir de R$ 30 (meia).

Além da dupla de atores cantores, que vivem versões personagens apresentados como versões de Edith Piaf (1915-63) e de Bertolt Brecht (1898-1956), a montagem escrita por Aimar Labak e dirigida por Bruno Perillo conta ainda com um trio que toca instrumentos como piano, baixo elétrico, bateria e percussão. Juntos, os cincos apresentam ao público canções que fizeram sucesso na voz da francesa, além de outras do cancioneiro do alemão. Ao longo do repertório de 18 faixas, acontece num cabaré uma espécie de competição musical bem humorada entre a dupla.

— Eles tentam defender o personagem de que gostam mais e acabam mostrando um contraponto entre o racional de Brecht e o emocional de Piaf. O repertório deles é muito formador — explica Sabatella, que, assim como Fernando, interpreta outros personagens além dos citados no título.

Aliás, foi esse contraponto entre as personalidades de Brecht, que escreveu cerca de 60 peças de teatro ao longo da vida, e Piaf que motivou Labaki a escrever o texto de “A Vida em Vermelho”, no qual contesta o imaginário popular a respeito dos artistas.

— A gente tem a ideia do Brecht politizado e da Piaf romântica. Mas eles não cabem nessa caricatura — pondera o dramaturgo paulistano.

Letícia Sabatella e Fernando Alves Pinto dividem a cena no espetáculo

O diretor Bruno Perillo complementa, inclusive, chamando a atenção para uma associação entre o embate de ideias dos artistas e temas muito em voga no Brasil e no mundo atualmente.

— Brecht canta os marginais da sociedade. Piaf é uma verdadeira representante dos excluídos. O conflito de ideias entre Piaf e Brecht simboliza de alguma forma a intolerância e a dificuldade de aceitação de ideias diferentes, não só no Brasil, mas no mundo. A complexidade que é viver em sociedade. Como construir um coletivo de pessoas e ideias que possam habitar uma cidade, um país, com diferenças, mas num ambiente harmônico, da melhor forma — conclui.

Músicas

Padam, Padam
Canção do Rio Moldau
Piaf canta Je m’em fous pas mal
Bilbao Song
La Java Bleue
La Foule
Goulante du Pauvre Jean
Paris
My Ship
Jenny e os piratas
Balada da dependência sexual
Mac the Knife
Hino ao Amor
La Vie en Rose
Millord
Non, Je ne Regrette Rien
A Quoi Ça Sert L’amour
Alabama Song

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