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Com Mel Lisboa e Fábio Assunção, adaptação teatral de ‘Dogville’ estreia no Teatro Clara Nunes

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos
Mel Lisboa é um dos destaques do elenco do espetáculo formado por um total de 16 atores

Lançado em 2003 com referências ao teatro, o filme “Dogville”, dirigido pelo dinamarquês Lars von Trier, será encenado a partir desta semana, de fato, num palco.E aqui do Rio de Janeiro! Com direção de Zé Henrique de Paula, “Dogville – A Peça” estreia nessa sexta-feira (02), às 21h, no Teatro Clara Nunes, no Shopping da Gávea, onde fica até 16 de dezembro, com sessões também aos sábados, no mesmo horário das 21h, e domingos, às 20h.

A montagem é uma idealização de Felipe Lima, que passou cerca de dois anos trabalhando para trazer para o Brasil a adaptação teatral feita pelo dinamarquês Christian Lollike, com o aval de seu compatriota von Trier. Já o elenco, formado por 16 anos, é liderado por Mel Lisboa e Fábio Assunção (longe dos palcos desde 2011), que interpretam, respectivamente, a mocinha Grace e Chuck, um de seus algozes, personagens de Nicole Kidman e Stallan Skarsgard nas telonas.

Na trama, Grace chega à pequena e pacata cidade de Dogville fugindo de criminosos. A princípio, os moradores locais a tratam com cordialidade e generosidade, mas tal realidade vai se modificando à medida em que os perseguidores vão se aproximando. A partir daí, aqueles que pareciam gentis e cúmplices, estranhamente, passam a humilhá-la.

A atriz interpreta a protagonista Grace Fotos: Divulgação

Co-produção cinematográfica entre países europeus como França, Alemanha, Dinamarca, Reino Unido e outros, o longa “Dogville” dividiu opiniões da crítica na época. E uma das razões foi a inspiração teatral. Toda rodada dentro de um galpão na Suécia, a película tem um cenário simples, com marcações no chão demarcando casas, ruas etc.

Outras referências ao teatro são características do trabalho do diretor alemão Bertolt Brecht (1898-1956); do teatro de caixa preta, com um cenário único cercado por paredes pretas; do teatro do absurdo, com atores interagindo com objetos imaginários.

O filme foi indicado ao Palma de Ouro, no Festival de Cannes, e ganhou o Prêmio do Cinema Europeu na categoria Melhor Realizador, pelo trabalho de von Trier.

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