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Com supervisão de Amir Haddad, monólogo ‘Minha’ fala sobre amor e morte em curta temporada no Dulcina

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos
Osvam Costa foi incentivado por Amir Haddad a montar “Minha” Foto: Serginho Carvalho/Divulgação

Que diferença o amor pode fazer quando a situação em questão é uma morte iminente? Esta pergunta é o gancho para a história contada em “Minha”, monólogo que estreia nesse sábado (09), às 19h, no Teatro Dulcina, no Centro.  Com texto de Wilson Sayão, direção de Fátima Leite e supervisão de Amir Haddad, o espetáculo, protagonizado por Osvam Costa, fica em cartaz somente até 08/07, com sessões também quintas, sextas e domingos, no mesmo horário.

Sem ter um texto montado no teatro há 15 anos, Sayão – vencedor do Prêmio Shell em 1990 e 1997 – começou a escrever “Minha” exatamente no fim da década de 90. A receita foi a ambientação num quarto de hospital com algumas canções, inclusive uma homônima da dupla Francis Hime e Ruy Guerra, que batiza a peça. Já em 2016, durante uma oficina de leitura, a obra foi apresentada ao grupo Tá na Rua, de Amir Haddad. Um ano depois, o diretor encorajou Osvam e Fátima a montar e dirigir o espetáculo, respectivamente.

— “Minha”, na minha opinião, é uma das melhores peças escritas pelo Sayão. Ele, para mim, é o autor das melhores peças brasileiras contemporâneas. Assim, tenho dado o maior apoio (…) para levarem adiante a empreitada de tornarem público esse valor tão determinante da dramaturgia brasileira. Estamos pobres de autor, pobres de ideias, pobres de teatro. É um momento bom para fazer “Minha” — destaca Haddad.

Num ambiente intimista, para no máximo 80 espectadores, Osvam interpreta um homem, pai de dois filhos, que se divide entre compromissos pessoais e visitas diárias à esposa, que está em coma num leito de hospital, após uma cirurgia mal sucedida. Durante uma destas visitas, porém, ele decide se revelar como nunca fizera antes.

Apesar do estado vegetativa da esposa, que não fala, nem ouve, ele “conversa” com ela, expondo sentimentos como preconceitos, arrependimentos e desejos, mas acaba também trazendo à tona a importância do companheirismo e do amor.

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