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Com título curioso e papel decisivo do público, peça estreia em Laranjeiras ‘oferecendo empurrãozinho’ a mulheres

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos
Helena Almeida atua, assina a direção e o texto do espetáculo Foto: Divulgação

A atriz Helena Almeida estreia nesse sábado (22), às 19h, um espetáculo cercado por algumas peculiaridades. Batizado com o curioso título de “Tudo que eu Queria Dizer Antes de Morrer. Não Morri. Bebi”, o solo, dirigido e escrito por ela própria, faz sua primeira temporada num espaço alternativo, a Casa 136, em Laranjeiras, e sem estipular um valor para as entradas. Ao contribuir com a quantia que achar justa, o espectador tem a oportunidade de assistir a uma proposta, no mínimo, original, que foge um pouco de gêneros teatrais tradicionais.

A ideia do espetáculo, uma montagem da produtora Três Marias, é encorajar, dar aquele famoso “empurrãozinho” em mulheres para que elas queiram tirem seus projetos do papel. Ou seja, para fazerem o quê sempre tiveram vontade, mas nunca fizeram. Tal iniciativa parte da personagem única da peça, uma mulher que, cansada de seu próprio silêncio, decide sentar num bar e escrever cartas, nas quais coloca para fora tudo o que deixou de dizer ao longo da vida.

Outra curiosidade da montagem é pedir para que a plateia escolha cinco de um total de 18 cartas “escritas” pela personagem, para que ela as leia. Cada carta aborda um tema diferente, como marido, filho, avó, vizinho e professor, por exemplo, o que acaba definindo uma narrativa diferente para cada sessão, isto de acordo com as escolhas feitas pelas plateia.

— É uma loucura decorar 18 cartas, mas me empolga aumentar a intensidade dessa troca quando dou voz para a plateia. Acredito que o espectador é coautor do que acontece na cena — acrescenta Helena, que idealizou na personagem uma mulher atual, feminina e feminista ao mesmo tempo, que busca representatividade e respeito.

— É a fala da mulher da minha geração, daquela que decide dizer “não quero mais e vou embora”. É o nosso discurso feminino e feminista atual. Todos os meus trabalhos retratam o universo feminino com protagonismo – suas questões, frustrações, amores, família — encerra.

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