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Corpo de Luis Gustavo é cremado no interior de São Paulo; confira a trajetória do ator no teatro

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos
O ator, que faleceu aos 87 anos, vinha se tratando contra um câncer no intestino de 2018 Foto: Reprodução/TV Globo

SÃO PAULO – O corpo de Luis Gustavo – falecido neste domingo (19), aos 87 anos, vítima de um câncer no intestino – foi cremado na manhã desta segunda-feira (20), por volta de 10h, em Itatiba, interior de São Paulo. De acordo com a família, que optou por uma cerimônia particular e sem velório, o ator vinha realizando tratamento contra a doença desde 2018.

Nascido na Suécia, na cidade de Gotemburgo, em 2 de fevereiro de 1934, Luis Gustavo Sánchez Blanco começou sua carreira artística na TV. Levado para a TV Tupi pelo dramaturgo Cassiano Gabus Mendes, que era seu cunhado e diretor artístico da emissora, ele passou um período como contrarregra, auxiliar de iluminação e cinegrafista antes de atuar em algumas pequenas produções. Assim, não demorou até que fizesse sua primeira novela, “Se o Mar Contasse” (1964), de Ivani Ribeiro, e seu primeiro papel de destaque, o personagem-título da novela “Beto Rockfeller”, de 1968.

Entre os outros personagens famosos de Luis Gustavo na telinha, estão o Mário Fofoca, o atrapalhado detetive particular da novela “Elas por Elas” (1982) (que no ano seguinte ganhou um programa próprio devido ao grande sucesso); o Ariclenes/Victor Valentim, costureiro ensaboado da primeira versão de “Ti Ti Ti” (1985); e, claro, o Vavá, do humorístico “Sai de Baixo”. Todos estes trabalhos foram na TV Globo, onde o ator chegou em 1976 e fez sua última aparição na televisão em 2018, com “Brasil a Bordo” e “Malhação: Vidas Brasileiras”.

Nos palcos

Mas ainda sobre o “Sai de Baixo”, que era filmado num teatro em São Paulo, este foi mais um trabalho de Luis Gustavo nos palcos. O primeiro – curiosamente, também foi um híbrido entre TV e teatro – foi “Mas Não se Matam Cavalos”, no teleteatro “TV de Vanguarda” (Tupi), nos anos 1950.

Já em 1967, ganhou o prêmio de melhor ator da Associação Paulista de Críticos de Teatro (APCT) por sua atuação no espetáculo “Quando as Máquinas Param”, de Plínio Marcos. Em 2005, atuou na peça “MIsery”, ao lado de Marisa Orth, sua companheira de elenco também em “Sai de Baixo”.

No currículo teatral de Luis Gustavo, estão ainda “Putz” (1976), “Baixa Sociedade” (1985), “Meno Male!” (1988) e “Ações Ordinárias” (1991), entre outros espetáculos.

No cinema, foram mais de 10 longas. Alguns deles, inclusive, desdobramentos de trabalhos seus na TV, como “Beto Rockfeller” (1970), “As Aventuras de Mário Fofoca” (1982) e “Sai de Baixo – O Filme” (2019), sua última atuação nas telonas.

Luis Gustavo, que era tio dos também atores Tato Gabus Mendes e Cássio Gabus Mendes, deixa a esposa Cris Botelho, os filhos Luis Gustavo Vidal Blanco (fruto do relacionamento com Heloísa Vidal) e Jéssica Vignolli Blanco (do casamento com a falecida atriz Desireé Vignolli) e a neta Marina.


OPINIÃO: Luciana Kezen analisa a peça “Pessoas Perfeitas”, da cia. Os Satyros

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