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Darwin del Fabro, em cartaz como uma transgênero no drama ‘Lili’, afirma: ‘Papel mais difícil da carreira’

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos
Companheiros no palco, Darwin del Fabro são os idealizadores do projeto Fotos: Divulgação
Companheiros no palco, Darwin del Fabro são os idealizadores do projeto Fotos: Divulgação

A temporada do espetáculo “Lili” no Sesc Copacabana começou na última quarta-feira (02/11), e junto com ela o maior desafio dos 10 anos de carreira de Darwin del Fabro (24). Idealizador do projeto ao lado da companheira de cena Suzana Castelo, o ator interpreta a artista Lili Elbe, a primeira pessoa de quem se tem notícia a ter passado por uma cirurgia de mudança de sexo, no início dos anos 30. O personagem – cuja história foi retratada também no filme “A Garota Dinamarquesa” (2016) e no livro homônimo escrito pelo americano David Ebershoff  – é o mais complexo que ele já encarnou. E isso quem diz é o próprio artista, em entrevista ao RIO ENCENA:

– Todo novo projeto é muito desafiador, e esse, particularmente por sua complexidade, é sem dúvida o papel mais difícil da minha carreira – afirma o ator, diretor, cantor e bailarino natural de Santa Maria (RS), que recentemente estreou na televisão no papel de Colette d'Or, na minissérie “Ligações Perigosas”, da TV Globo.

Baseado nos diários da transgênero, publicados em 1931, “Lili” conta a história de amor entre os artistas Gerda Gottlieb (Suzana) e Einar Wegener (Darwin) que foi forte o suficiente para sobreviver ao burburinho que se fez ao seu redor depois que ele decidiu passar pela cirurgia. No entanto, no palco do Sesc Copacabana, o público acompanha esse romance – escrito por Walter Daguerre e dirigido por Susana Ribeiro – através de um olhar diferente do que foi apresentado no longa oriundo dos mesmos escritos.

Os atores com o autor Walter Daguerre e a diretora Susana Ribeiro
Os atores com o autor Walter Daguerre e a diretora Susana Ribeiro

– Eu e Suzana Castelo, quando começamos a idealizar o projeto, chamamos o Walter Daguerre justamente para termos algo singular e original, focando no amor desse casal surpreendente – adianta Darwin, reforçando qual é a proposta da montagem: – Contar uma linda história de amor.

Ainda sobre o romance entre Gerda e Einar/Lili, Darwin crê que ainda hoje tal história não seria bem recebida pela sociedade como um todo, mesmo mais de 80 anos depois.

– A nossa sociedade ainda é muito preconceituosa, e certamente uma relação como essa seria potencialmente vítima de muito estranhamento e preconceito – conclui.

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