Busca
Menu
Busca
No data was found

Desigualdade social, trabalho na infância… Infantil mira públicos de diferentes faixas etárias em temporada virtual

Share on facebook
Share on twitter
Share on whatsapp
Tempo estimado de leitura: 2 minutos
Pobreza na infância é um dos temas do espetáculos (Divulgação)

Em vez de princesas e heróis em aventuras fantásticas, crianças sofrendo com a desigualdade social num mundo para lá de real. Com esta pegada “pé no chão”, mas sem abrir mão de recursos lúdicos, o infantil online “Conto de quem Sonha” estreia temporada gratuita no YouTube nesse sábado (27), às 17h, buscando alcançar não somente crianças, mas também adultos para uma reflexão sobre temas sérios que deixam a infância de muitos mais dura e menos divertida, como deveria ser.

“Infância é tudo igual?”. Tal questão é o ponto de partida do espetáculo idealizado por Clara Equi e Alain Catein, responsáveis por texto e direção, respectivamente. Da criança num lixão àquela que trabalha em vez de se divertir, passando pela rotina uma cega, a peça dá exemplos de “infâncias diferentes” utilizando efeitos, animações e brincadeiras em casa.

— Eu e Clara estávamos em viagem pelo Brasil (com o infantil “Curupira”) e, nestas viagens, tivemos contato com várias crianças. E entramos num debate sobre a “geografia da infância”. Daí, nasceu a ideia de falar um pouco sobre as infâncias que não ganham espaço. Reunimos elenco, ensaiamos e pesquisamos juntos até chegar ao formato: online, contando história de crianças bem diferentes, mas que sonham e que ainda são só crianças — explica Alain, destacando a proposta do espetáculo de conversar com diferentes perfis de espectador, da criança ao idoso.

— É para crianças de todas as idades, jovens, adultos e idosos, para pessoas que sonham e que têm saudade e amor pela infância. Debatemos sobre desigualdade social, má distribuição de renda e falta de oportunidades no país. Temos muitas crianças que não são tratadas como. Nossa peça vem para tentar mostrar que elas ainda são crianças, mesmo que a sociedade não as veja assim.

Com um elenco formado por Antônia Medeiros, Gabi Levask e Mateus Penna Firme, além da própria Clara Equi, “Conto de quem Sonha” lança mão de recursos como 2D (desenhos), stop motion e manipulação de bonecos com contação de história. Além disso, inclui nas apresentações ferramentas de acessibilidade, como Libras e áudio-descrição.

— Acreditamos que além de obrigatoriedade, acessibilidade é questão de democratização do acesso, inclusão social e justiça. Então, temos que ser o máximo acessíveis em todas as nossas comunicações — encerra o diretor.

Leia Também

No data was found
Assine nossa newsletter e receba todo o nosso conteúdo em seu e-mail.