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Espetáculo online reflete sobre aumento nos casos de violência doméstica contra a mulher durante a pandemia

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos
A peça online reflete sobre a alta nos casos de violência doméstica contra a mulher (Paty Vasques/Divulgação)

Dados do 14º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, anunciados em outubro do ano passado, apontaram um aumento de 1,9% de casos de feminicídios e de 3,8% em chamados ao 190 para atendimento de violência doméstica. Não coincidentemente, tal crescimento se dá na comparação entre os primeiros semestres de 2020 e de 2019, ou seja, em meio ao surgimento da pandemia no país, o que inspirou o espetáculo online “Jogo do Jogo”, em cartaz na plataforma Sympla Streaming, com apresentações a preços populares, até o dia 14 de março.

Com o isolamento social adotado em larga escala como ferramenta de prevenção contra a Covid-19, casais passaram a ter um convívio maior em casa. E especialistas dizem que vem daí a explicação para os 142.005 chamados no 190 para atendimento a casos de violência doméstica terem aumentado para 147.379 um ano depois, já com companheiros e cônjuges dividindo o mesmo teto por mais tempo.

A partir de informações, notícias e estatísticas como estas, um time formado por Diana Herzog, Isadora Medella, Lorena Lima, Nivea Magno, Patrícia Vazquez, Pâmela Côto, Rafaela Amodeo e Verônica Bonfim, responsáveis por direção e dramaturgia, pensou o espetáculo em formato de jogo. Isto porque os espectadores não apenas assistem através de uma tela, mas também “percorrem” o ambiente onde acontecem histórias de mulheres que se veem vítimas de agressão dentro de seus próprios lares e relações conjugais.

Com o recurso da Internet, o público ainda tem a possibilidade de participar dando sua opinião ao fim da apresentação, através de uma enquete.

— De igual forma, perguntamos também quais as brechas, dentro deste jogo, para romper estas condições. Como deslocar a vítima desta centralidade, como sujeito da violência, e deslocar o olhar para o agressor? Assim, entende-se a necessidade de trazer informação para as mulheres que se encontram em situações de risco e, também, para todas as pessoas que permitem que estas situações aconteçam perto de si — complementa Pâmela Côto.

ERRATA: ao contrário do que informamos inicialmente, o espetáculo não é gratuito. Os ingressos custam R$ 5 e R$ 10.

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