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Espetáculo reflete sobre parto e aborto em oito apresentações gratuitas na Internet; saiba como assistir

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos
O espetáculo será apresentado duas vezes por dia Foto: Patrick Lima/Divulgação

O momento do parto é, geralmente, relacionado a celebração e felicidade. Já o espetáculo “Parto” procura lançar um outro olhar sobre maternidade, gestação de uma nova vida e afins. Com direção de Natasha Corbelino e texto de  Isadora Krummenauer, a peça realiza oito apresentações gratuitas no YouTube – duas por dia – entre sexta-feira (12) e segunda (15), tratando deste tema e trazendo a reboque outro bastante espinhoso: o aborto – confira o serviço no fim da página.

A partir do entendimento de que a maternidade é “uma experiência feminina aparentemente obrigatória no Brasil”, a peça encenada pelas atrizes Dani Câmara, Karla Muniz, Laura Nielsen, Paula Furtado e Sara Hana aborda a relação entre mães e filhas, mulheres e outras mulheres, homens e crias. Assim, surge o questionamento sobre o papel feminino na sociedade.

— Eu participava da Frente de Saúde e Educação Popular no morro do Preventório, em Niterói. Trabalhava com mulheres do território… Nosso objetivo era conversar sobre os direitos das mulheres na hora do parto, saúde e os papéis que desempenhamos socialmente. Foi a partir de uma provocação do (dramaturgo) Diogo Liberano que percebi o que me assombrava e me encantava naquela época: assistir mães e seus bebês e todo amor e desejo que existia naquela relação, independente de qualquer adversidade — recorda a autora Isadora Krummenauer.

Ao falar de parto, o espetáculo – que foi apresentado ainda em 2020 em forma de leituras performativas – passa pelo polêmico tema “aborto”, que no Brasil ainda é considerado crime – salvo em casos excepcionais. Há um forte movimento no país que pede a sua legalização, mas um estudo do mês passado do Paraná Pesquisas revelou que oito a cada 10 brasileiros são contra.

— No texto motor da criação, a mulher nasce com a possibilidade de ser mãe, e a mulher sabe da possibilidade do aborto, palavra que se torna uma experiência não-dita quando o corpo que gera permanece em constante avaliação, instaurando a dúvida: qual vida se interrompe, a do bebê ou a da mulher? Interromper é parir ou abortar? — provoca a diretora Natasha Corbelino.

Após as leituras performativas, a ideia era estrear o espetáculo ainda em 2020, mas a pandemia interrompeu o projeto. No entanto, o texto, que integra um estudo iniciado no Núcleo de Dramaturgia da Firjan/Sesi, continuou sendo alimentado de investigações artísticas até chegar a esta mini temporada virtual – que está sendo realizada com recursos da Lei Aldir Blanc. Estão previstas ainda uma exposição virtual no Instagram e a performance online “Parto, Testemunhos Sonoros e Visuais”, que dá continuidade à pesquisa.

SERVIÇO

Onde assistir: Youtube da Ocupação Ovárias
Sessões: Sexta a segunda às 17h e 19h
Período: 12/02 a 15/02
Elenco: Dani Câmara, Karla Muniz, Laura Nielsen, Paula Furtado e Sara Hana
Direção: Natasha Corbelino
Texto: Isadora Krummenauer
Classificação: 14 anos
Entrada: Franca
Gênero: Drama
Duração: 60 minutos

EXIBIÇÃO DE VÍDEO e VÍDEO PERFORMANCE
Onde assistir: Youtube da Ocupação Ovárias
Quando: 08/03 às 17h
Duração: 60 minutos
Classificação: 14 anos
Entrada: Franca

EXPOSIÇÃO VIRTUAL, OCUPAÇÃO DO INSTAGRAM
Onde: Instagram @par.to_
Quando: 01/03 a 31/03 entre 14h às 16h

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