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Festival de dança reúne capoeira, breaking e outros estilos em apresentações virtuais; confira a programação gratuita

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos
Performance da dançarina e idealizadora do festival Helena Heyzer Foto: Fernando Nicolini/Divulgação

Para quem curte um espetáculo de dança contemporânea, mas ainda não se sente seguro para programas presenciais, o Interações Acrobáticas – Festival de Dança Acrobática é uma ótima pedida. A partir desta quarta-feira (27), a segunda edição do evento vai transmitir, através da plataforma Zoom, duas apresentações por semana, sempre às quartas, às 20h, reunindo artistas não só do Rio de Janeiro, mas também de São Paulo e Bahia, em diferentes linguagens como hip hop, krump, voguing, capoeira, breaking, circo e parkour . A programação é gratuita e vai até 10 de março – confira as atrações aqui.

— A dança acrobática é um estilo que surge da mistura de elementos da acrobacia com diferentes modalidades da dança. Ela carrega em sua essência a natureza, a atitude e a forma de diversos ambientes sociais e culturais. Falar sobre dança acrobática é falar sobre o cruzamento de linguagem e do encontro entre muitas áreas do conhecimento — afirma Helena Heyzer, idealizadora do festival.

Os artistas vão se apresentar de suas próprias casas, em diferentes cômodos, dividindo espaço com mesas, cadeiras e afins. Nessa quarta, quem abre a programação é o bailarino Daniel de Oliveira “Kiri”, que se apresenta com “Sensorial”, trabalho no qual leva o público a mergulhar no universo do breaking. Em seguida, a companhia baiana Delá Praká encerra a noite com “Embira”, em que os dançarinos Marina Collares e Ronan Lima unem dança contemporânea e acrobacias para criar movimentos fluidos onde a virtuosidade aparece como surpresa. A partir daí, seguem mais seis dias de performances, todas desenvolvidas especialmente para o formato virtual, que foi a solução encontrada pela organização do evento em tempos de pandemia, mas não deve seguir em outras edições.

— Não iremos e nem queremos trocar o modelo presencial pelo virtual, porém vimos que é possível se adaptar e criar novas possibilidades de se estar em coletivo e de se fazer um evento. Nesse modelo de apresentação foi possível ter um público de vários estados do Brasil e também de outros países como Suíça, França e Portugal — explica Helena.

Além de ter idealizado o projeto, Helena ainda assina a curadoria, ao lado de João Mandarino e Fernando Nicolini. Ela também se apresentará com “A espera é o motivo. Dançar é urgente”, performance inspirada no poema “Alma Ancestral”, da escritora afro equatoriana Aida Baudista, em que transita entre os lugares do real e do imaginário dentro da sua casa. E ainda fará a mediação das rodas de bate-papo com os artistas convidados que irão suceder as apresentações.

Oficinas

A temporada oferece ainda oficinas de dança online ministradas aos sábados das 10h às 12h e das 14h às 16h. A oferta é de 24 vagas por dia, a serem preenchidas por ordem de chegada.

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