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Luto: relembre artistas do teatro do Rio de Janeiro que faleceram em 2019

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Tempo estimado de leitura: 3 minutos
Sentido horário: Caio, Bibi, Lucio, Fernanda, Ruth e Gilberto Fotos: Divulgação/reprodução

O ano de 2019 foi marcado pelo falecimento de personalidades das mais variadas áreas. Houve mortes repentinas e chocantes, como a do jornalista Ricardo Boechat (1952-2019) e do apresentador Gugu Liberato (1959-2019), e também as precoces, casos do cantor (1990-2019) e da modelo Caroline Bittencourt (1981-2019). E no teatro, também foram muitas e consideráveis as perdas!

Além de Gabriel Diniz, a música brasileira sofreu ainda com as partidas do mestre João Gilberto (1931-2019) e da madrinha do samba Beth Carvalho (1946-2019). Já o jornalismo perdeu também Paulo Henrique Amorim (1943-2019), enquanto que a TV ficou sem o diretor Maurício Sherman (1931-2019) e o apresentador Wagner Montes (1954-2019) e o cinema sem o cineasta Fábio Barreto (1957-2019) e o cineasta (1945-2019). E no teatro, a situação não foi diferente.  

Em forma de homenagem, o RIO ENCENA recorda aqueles que nos deixaram neste ano depois de brilharem nos palcos do Rio de Janeiro e do Brasil.

(Divulgação)

CAIO JUNQUEIRA (1976-2019)
O ator carioca, então com 42 anos, veio a falecer em janeiro, uma semana após sofrer um grave acidente de carro no Aterro do Flamengo. Sua estreia no teatro foi aos sete anos de idade. Já os últimos trabalhos nos palcos foram “Os Justos” (2005), de Albert Camus, e “Hamlet” (2008), de Shakespeare.

 

 

(Natan Gutterman/Divulgação)

GILBERTO MARMOROSCH (1944-2019)
O veterano ator, de 74 anos, natural do Rio, havia passado por um procedimento cirúrgico para combater um câncer, mas, devido a complicações, acabou falecendo no fim de janeiro. De origem judaica, Gilberto, que faria 75 anos em fevereiro, começou no teatro com a peça “Um Violinista no Telhado”. Desde então, fez outros diversos trabalhos nos palcos, como “Aluga-se Um Namorado” e “Jorginho – O Machão”, além das mais recentes “Yentl” e “Brasil de Janeiro a Janeiro”.

 

(Willian Aguiar)

BIBI FERREIRA (1922-2019)
A grande diva do teatro brasileiro já havia se despedido dos palcos, devido à idade avançada, quando faleceu em fevereiro, aos 96 anos, vítima de uma parada cardíaca. Em 77 anos de uma carreira artística que começou quando ela tinha apenas 24 dias de vida, a carioca Abigail Izquierdo Ferreira atuou num sem número de espetáculos, com destaque para musicais, inclusive alguns adaptados da Broadway.

 

(Reprodução)

D'ARTAGNAN JUNIOR (1961-2019)
Aos 58 anos, o ator paulista morreu em fevereiro após dar entrada num hospital com um quadro de hepatite C, pancreatite e problemas no fígado. Conhecido do grande público por diversos trabalhos na TV, teve seu auge no teatro nos anos 1970, quando atuou em montagens como “A Dama das Camélias” (1974), “Equus” (1976), “Vestido de Noiva” (1976), “A Galinha dos Ovos de Ouro” (1977) e “Blecaute” (1978).

 

 

(Divulgação)

LUCIO MAURO (1927-2019)
O veterano ator e comediante paraense faleceu em maio, aos 92 anos, após ficar internado por cerca de dois meses com problemas respiratórios. A trajetória de Lúcio de Barros Barbalho no teatro foi extensa e terminou com “Lúcio 80-30”, peça na qual dividiu o palco com o próprio Lúcio Mauro Filho, que assinou texto e direção, além de seus outros dois filhos, Alexandre Barbalho e Luly Barbalho.

 

 

(Luiz Paulo Lima)

RUTH DE SOUZA (1921-2019)
Aos 98 anos, a atriz carioca faleceu em julho depois de uma semana internada com um quadro de pneumonia. Primeira atriz negra a se apresentar no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com o espetáculo “O Imperador Jones”, do grupo Teatro Experimental do Negro, ela foi considerada responsável, em 1946, por abrir as portas para o artista negro no Brasil.

 

 

(Reprodução)

FERNANDA YOUNG (1970-2019)
A atriz, escritora e roteirista de 49 anos, morreu agosto, no sítio da família, localizado no município de Gonçalves (MG). A causa do óbito foi uma crise de asma seguida de parada cardíaca. Natural de Niterói, Fernanda Maria Young de Carvalho Machado estava se preparando para estrear em São Paulo o espetáculo “Ainda Nada de Novo”, ao lado de Fernanda Nobre. Também nos palcos, fez sucesso em 2008 com o monólogo “A Ideia” e também pretendia fazer uma versão teatral da série de TV “Surtadas na Yoga”.

 

(Reprodução)

JORGE FERNANDO (1955-2019)
O ator e diretor carioca Jorge Fernando, de 64 anos, morreu em outubro após dar entrada num hospital se sentindo mal. A causa da morte foi uma parada cardíaca. Jorge ficou conhecido do grande público devido às dezenas de produções em que trabalhou – atuando e dirigindo – na TV. Mas também teve trabalhos de sucesso no teatro, como a comédia “Boom”, que após estrear em 1999 emendou diversas temporadas em sequência pelo Brasil, “Martini Seco” (1989), “No Escurinho do Cinema” (1997) e “Salve Jorge Fernando” (2012). Ele também iniciou a direção do musical “Vamp” (2017), versão teatral da novela, mas precisou de afastar depois de sofrer um AVC.

 

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