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‘Minha Vida Daria um Bolero’, 13º texto teatral de Artur Xexéo, faz curta temporada no Sesc Ginástico

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos
Françoise Forton e Aloísio de Abreu dividem a cena no espetáculo Foto: Moscow/Divulgação

Com mais de 40 anos de carreira e passagens por veículos importantes, como os jornais O Globo e Jornal do Brasil e as revistas Isto é e Veja, Artur Xexéo é um dos grandes nomes do jornalismo brasileiro. O quê muita gente não sabe, porém, é que sua trajetória no teatro também é respeitável. Estreia nesta quinta-feira (19), às 19h, no Teatro Sesc Ginástico, no Centro, “Minha Vida Daria um Bolero”, 13º texto teatral do jornalista carioca de 57 anos. A temporada vai somente até o próximo dia 05, com apresentações também sextas e sábados, no mesmo horário, e domingos, às 18h.

O encontro dos personagens ocorre numa aula de dança

Sob direção da dupla Rubens Camelo e Paulo Denizot, Françoise Forton e Aloísio de Abreu dançam e atuam acompanhados dos músicos Itamar Assiere (piano) e Diego Zangado (percussão). Eles interpretam Diana e Orlando, pessoas de personalidades totalmente opostas que se interligam através do poder da voz.

Diana trabalha como locutora numa rádio, onde apresenta um programa diário que toca boleros e funciona como uma espécie de consultório sentimental. Já o professor de dança Orlando, após ser abandonado no altar pela noiva, entra em contato com o programa afim de se aconselhar, mas acaba se apaixonando pela voz da apresentadora.

A partir daí, ela, que nunca se arriscou num casamento, e ele, que sempre quis casar, começam um longo período de 20 anos de um relacionamento restrito a emails, mensagens de celular e conversas no próprio programa. Passado todo este tempo, eles decidem, enfim, se encontrar presencialmente numa aula de dança, onde se embalam ao som de clássicos do bolero como “Tú te Acostumbrates”, “Solamente una vez”, “Angustia” e “Besame Mucho”.

— A pergunta principal da peça é: será que alguém pode se apaixonar por uma voz? E, como diz o texto da peça, há vozes que nasceram uma para outra — acrescenta Aloísio.

Artur Xexéo (C) já está pensando no seu próximo texto teatral, que contará com Françoise novamente

Currículo

Antes de  “Minha Vida Daria um Bolero”, Artur Xexéo já havia escrito outros oito textos autores no teatro: “A garota do biquíni vermelho”, “Zé Trindade, a última chanchada”, “Um Natal pra nós dois”, “Cartola, o mundo é um moinho”, “Hebe, o musical”, “Dalva e Herivelto, eu não posso lembrar que te amei”, “Bibi, uma vida em musical” e “Nós sempre teremos Paris”, este último também com Françoise no elenco. Completam o currículo do autor outros quatro trabalhos de tradução e adaptação de textos estrangeiros: “Xanadu”, “O cachorro riu por último”, “Ou tudo ou nada” e “Love story”.

Sobre o 14º texto teatral da carreira, Xexéo, que também é crítico de cinema, afirma que já trabalha no projeto. A ideia é repetir a parceria com Françoise, apresentar um novo ritmo, e por enquanto é só. Ele não adianta muito mais do que isso:

— Não somos uma cia. Mas acho que nos damos bem. Por que não tentar de novo? — encerra.

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