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Morre o ator Cecil Thiré, aos 77 anos

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos
O ator faleceu em casa, aos 77 anos Foto: Reprodução/Canal Viva

O ator e diretor Cecil Thiré morreu nesta sexta-feira (09), aos 77 anos. No momento do óbito, o artista estava dormindo, em casa, no bairro do Humaitá, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Filho único da atriz Tônia Carrero (1922-2018)  e do artista plástico Carlos Arthur Thiré (1917-1963), ele sofria há anos com o Mal de Parkinson. Até o fechamento desta nota, não havia informações sobre velório e sepultamento.

Nascido em 28 de maio de 1943, no Rio, Cecil Aldary Portocarrero Thiré ficou conhecido do grande público nas diversas novelas das quais participou. Entre seus papéis de destaque, estão o vilão homossexual Mário Liberato, em “Roda de fogo” (1986), e o mordomo Adalberto, o assassino revelado apenas no último capítulo de  “A próxima vítima” (1995). Na telinha, seu último trabalho foi a novela “Máscaras”, da Record, onde estava desde 2006.

Já no teatro, onde estreou nos anos 1960 com “Descalços no Parque”, fez mais de 30 espetáculos. Muitos deles, inclusive, como diretor, função na qual estreou em 1971, numa montagem de “Casa de bonecas”, de Henrik Ibsen. Entre meados dos anos 1980 e 1990, dedicou-se a ensinar, o que o levou a lançar em 2013, pela editora Sinergia, o livro “A carpintaria do ator”, em que compartilha técnicas de interpretação. Nos palcos, sua última atuação foi na peça “A Lição e a Cantora Careca” (2010).

Cecil – que no velório da mãe, em março de 2018,  já demonstrava estar debilitado em decorrência da doença – deixa quatro filhos, também atores: Luísa, Miguel, Carlos e João. Num áudio de Whatsapp enviado a pessoas próximas da família, Luísa homenageou o pai.

— Vai deixar saudade porque papai foi um cara muito importante para a arte toda. Deixou muita coisa boa, aprendizado. Foi professor de muita gente, tanto de cinema, quanto de teatro…  Por onde andou, fez amigos de A a Z. Que ele descanse, porque ele merece. Esse final estava bem difícil — lamentou.

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