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Musical sobre Elis Regina ganha nova montagem no recém-inaugurado Teatro Prudential

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos
Moira Osório e Diana Cataldo vivem Elis nas fases de auge e ressurgimento, respectivamente

Uma das vozes mais marcantes da música brasileira, Elis Regina (1945-1982) vai ter novamente sua trajetória contada nos palcos. Mas, desta vez, com uma nova montagem. “Elis, a Musical”, que estreou em 2013, reestreia nessa terça-feira (09), às 20h, no recém inaugurado Teatro Prudential, na Glória, onde fica até o próximo dia 31, com apresentações também às quartas, no mesmo horário. A nova versão é uma produção do  Ceftem (Centro de Estudo e Formação em Teatro Musical).

— É uma alegria muito grande poder montar esse espetáculo e colocar jovens atores em contato com a vida e a obra de uma das maiores artistas que já tivemos no país — celebra Reiner Tenente, Fundador e Diretor artístico e pedagógico do Ceftem.

Na equipe técnica, seguem o diretor Pedro Rothe, a diretora musical Délia Fischer, a diretora de movimento e coreógrafa Clara da Costa, além, claro, de Nelson Motta e Patrícia Andrade como responsáveis pelo texto. Já o elenco está totalmente renovado.

Se interpretar a “Pimentinha”,há seis anos, foi exclusividade de Laila Garin, agora a missão será dividida, já que a cantora será vivida por diferentes atrizes nas várias fases de vida. Duda Santa Cruz e Karine Von Brandenburg ficam com o papel na adolescência e na juventude, respectivamente; Moira Osório é a estrela no auge da carreira; Diana Cataldo segue com a personagem a partir de um momento de ressurgimento até sua morte, aos 37 anos. E é justamente esse rodízio de protagonistas que promove a maior diferença entre a versão anterior e a nova.

— A peça é bastante baseada na montagem original em termos de texto, até mesmo alguns números. A grande diferença está na escolha de dividir Elis em fases, não só cronológicas, mas que também exploram as diferentes facetas da artista e a coexistência dessas fases no palco em alguns momentos da peça. Partindo da ideia de memória, de lembranças de Elis, a peça é um pouco mais fragmentada e permite esses encontros de Elis com ela mesma — explica Pedro Rothe.

O elenco foi totalmente modificado para a nova montagem de “Elis, a Musical” Fotos: Divulgação

Através das passagens de tempo pontuadas pelas diferentes protagonistas, são retratados alguns conflitos familiares da cantora, além de relacionamentos amorosos seus com Ronaldo Bôscoli (Matheus Vieira) e César Camargo Mariano (Gustavo Fagundes). Não ficam de fora também amigos e grandes parceiros artísticos, como Luís Carlos Miele (Felipe Durão), Lennie Dale (Pablo Marcell), Jair Rodrigues (Celso Luz), Nelson Motta e Tom Jobim (ambos interpretados por Marco Dorville).

Além da reformulação, outra marca do espetáculo é ser o primeiro musical a ser apresentado no palco do Teatro Prudential, inaugurado em maio passado, no antigo Edifício Manchete.

— “Elis, a Musical” foi meu primeiro musical profissional, marcando também o início de minha relação de trabalho com a Aventura Entretenimento. Relação que já dura seis anos! É uma grande felicidade estrear essa releitura do musical no Teatro Prudential, mais uma casa da Aventura, e ter perto tantos amigos e parceiros que fiz nessa jornada. Claro que também aumenta a expectativa — admite o diretor, referindo-se à produtora responsável pela montagem original.

Assistida,segundo a produção, por mais de 80 mil espectadores em cerca de um ano de temporada no Rio de Janeiro, a primeira versão de “Elis” acumulou prêmios. No Shell, venceu como Melhor Atriz (Laila Garin) e no Cesgranrio, faturou as categorias Melhor Atriz e Melhor Direção Musical (Delia Fisher). Devido ao sucesso, o espetáculo seguiu para São Paulo no ano seguinte.

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