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‘Onde a cultura funciona como inclusão’ promete secretário municipal do Rio Marcus Faustini em entrevista a O Dia

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos
Faustini foi anunciado por Eduardo Paes no dia 07 de dezembro Foto: Divulgação

Com larga experiência na cultura, Marcus Faustino assumiu a Secretaria Municipal de Cultura no dia 1º de janeiro dando ao público e à classe artística a esperança de um olhar mais afetuoso para o setor na capital fluminense, algo que faltou nos últimos quatro anos. E na sua primeira entrevista como novo responsável pela pasta, concedida ao jornal O Dia, o o escritor e produtor carioca, criado na comunidade do Cesarão, em Santa Cruz, já deu a deixa de qual será a prioridade na sua gestão: fazer da cultura uma ferramenta para inclusão social.

Defensor do conceito da cultura como ferramenta de transformação e idealizador de diversas iniciativas com foco em jovens da periferia, Faustini – que foi anunciado em 7 de dezembro pelo novo prefeito Eduardo Paes (DEM) – destacou o Rio como cidade vocacionada a abrir as portas para jovens talentos e projetos de periferia. Na entrevista, ele lamenta que tal histórico tenha sido “inibido e interrompido”, mas garante a retomada, alçando a capital a referência nacional neste aspecto.

— É a grande missão transformar a cidade do Rio no grande farol de cultura e inclusão social do país. Toda mãe que vive em periferia sabe o quanto um projeto de cultura é importante na vida de um filho para o desenvolvimento pessoal ou até escolar. Na descoberta de talentos e possibilidades também. A nossa missão principal é voltar a fazer o Rio se tornar a capital cultural onde a cultura funciona como inclusão — afirma o secretário, em entrevista à coluna “Coisas do Rio”, d'O Dia.

Como peça fundamental desta engrenagem, Faustini cita o que chama de “territorializar o orçamento da cultura”. A ideia é distribuir de forma mais justa e criteriosa as oportunidades e recursos em todas as regiões da cidade.

—  Vamos retomar todos os projetos, as ações e aprimorá-los para que a cultura seja um direito em toda a cidade, apoiando pequenos projetos, organizações, produtores que queiram colocar a sua arte e sua cultura para desenvolver pessoas e territórios. Isso vai ajudar a desenvolver o mercado da cultura. Na medida que a gente tiver mais diversidade, mais inclusão, a gente vai ter mais possibilidades de ter novas dramaturgias — argumenta Faustini, que foi superintendente de Cultura e Sociedade no primeiro mandato de Paes na prefeitura.

Outro ponto abordado por Faustini diz respeito diretamente a artistas e produtores. Sem entrar em muitos detalhes, mas já traçando o próximo verão como prazo, o secretário garantiu que vai haver fomento “para impulsionar o empreendedorismo cultural, pensando na inclusão, na diversidade, no desenvolvimento da economia da cultura, no desenvolvimento da estética dos espetáculos”.

Além destas questões, o novo secretário destacou ainda os esforços que pretende mover para dar novos rumos aos 50 equipamentos culturais da rede municipal (a maior da América Latina), aos quais se refere como “piores legados do governo Crivella”. Para estes espaços, ele tem em mente não apenas a urgência de uma reforma, já que muitos se encontram deteriorados, mas também a necessidade de torná-los mais úteis à sociedade nos seus entornos. Para que estes não sejam apenas palcos para espetáculos, a SMC quer também que as estruturas tenham outras serventias no dia-a-dia, como área de lazer e sede para empreendedorismo local.

 

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