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Prêmio Botequim Cultural: com cerimônia inédita, ‘Bibi’ confirma favoritismo e brilha na sétima edição

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Tempo estimado de leitura: 3 minutos
Todos os vencedores da noite posam no palco do Teatro Sesi Foto: Luiz Maurício Monteiro

Desde 2012 premiando os melhores do circuito teatral do Rio de Janeiro, o Prêmio Botequim Cultural viveu uma noite especial na noite desta quarta-feira (20). Por volta de 19h30, o idealizador Renato Mello, que até então entregava um a um o prêmio de cada vencedor, em datas distintas, subiu ao palco do Teatro Sesi, no Centro, para abrir a inédita cerimônia que agraciou, numa mesma ocasião, 11 montagens que sagraram-se vencedoras nesta sétima edição.

— Começamos em 2012, num ato meio até que de irresponsabilidade (risos). Passamos por algumas incertezas nestes anos, mas, hoje, esperamos poder realizar esta cerimônia no ano que vem novamente — cogitou Renato, que é jornalista, crítico e também fundador do site homônimo.

Depois da seleção feita pelo júri formado por Gilberto Bartholo, Sergio Fonta, Wagner Correa de Araújo, Zé Helou e o próprio Renato, foi aberta votação popular para definir os vencedores. Então, cerca de 10 mil votos decidiram quem levaria para casa a já tradicional estatueta de Dom Quixote, criada por Edgar Duvivier e entregue na festa por Beatriz, filha de Renato.

Destes 11 espetáculos contemplados, “Bibi, uma Vida em Musical”, que havia recebido o maior número de indicações no geral, saiu do palco como o grande vencedor, laureado em quatro categorias: Iluminação (Rogério Wiltgen), Autor em Teatro Musical (Artur Xexéo e Luanna Guimarães), Ator em Teatro Musical (Chris Penna) e Atriz em Teatro Musical (Amanda Acosta).

Logo no início da cerimônia, apresentada pela bem humorada dupla Carol Garcia e Marcio Nascimento, Edgar Duvivier protagonizou o que parecia um prenúncio do destaque que o musical dirigido por Tadeu Aguiar viria a ter na noite. Como homenagem a Bibi Ferreira, falecida no último dia 13 aos 96 anos, o artista plástico tocou no clarinete a música de “Gota D'Água”, um dos espetáculos mais marcantes da carreira  da diva dos musicais no Brasil, arrancando aplausos dos convidados.

Renato Mello, idealizador do prêmio, posa ao lado das estatuetas de Dom Quixote Foto: Edgar Duvivier

Depois de “Bibi”, três espetáculos ficaram empatados com três estatuetas, cada, no Prêmio Botequim Cultural, que divide as categorias em grupos. “Elza” se destacou no grupo Teatro Musical; “Tebas” levou a melhor entre os concorrentes como Drama/Comédia; “Diário de Pilar na Grécia” foi a melhor como Teatro Infantojuvenil.

Entre os discursos dos vencedores, alguns ficaram marcados pela emoção, como os dos atores Pedro Monteiro (“Diário de Pilar”) e Robson Torinni (“Tebas”), que ficaram comovidos com o primeiro prêmio da carreira, e da diretora Duda Maia (“Elza”), que mencionou a própria homenageada Elza Soares, a vereadora Marielle Franco, assassinada há mais de 11 meses (crime que ainda não foi solucionado) e a violência contra as mulheres.

Mas teve espaço também para o humor. Motivado pelos apresentadores, que fizeram os convidados rirem por diversas vezes, Artur Xexéo deu sua contribuição para deixar a noite mais descontraída. Anunciado vencedor ao lado de Luanna Guimarães como vencedor da categoria Melhor Autor em Teatro Musical por “Bibi”, o jornalista e escritor brincou com as derrotas nas seis premiações anteriores das quais participou.

Confira abaixo um vídeo com trechos dos depoimentos de alguns vencedores da premiação e a lista completa com todos os contemplados.

PRÊMIO ESPECIAL
Vem! Ágora, pela residência artística do Teatro Ipanema, revitalizando o espaço e dignificando os 50 anos de existência e resistência, comemorados em 2018

CATEGORIAS TÉCNICAS

DIREÇÃO MUSICAL
Antonio Adnet, Larissa Luz e Pedro Luís por “Elza”

CENOGRAFIA
José Dias por “Vou Deixar de Ser Feliz por Medo de ser Triste?”

FIGURINO
Claudio Tovar por “O Homem de la Mancha”

ILUMINAÇÃO
Rogério Wiltgen por “Bibi, uma Vida em Musical”

ATOR/ATRIZ EM PAPEL COADJUVANTE 

ATOR EM PAPEL COADJUVANTE
Vitor Thiré por “Vou Deixar de Ser Feliz por Medo de Ficar Triste?”

ATRIZ EM PAPEL COADJUVANTE
Nicette Bruno por “Pippin”

TEATRO INFANTOJUVENIL

MELHOR ESPETÁCULO
“Diário de Pilar na Grécia”

MELHOR DIREÇÃO
Diego Morais “Tropicalinha – Caetano e Gil para Crianças”

MELHOR AUTOR (original/adaptado)
Ana Velloso e Vera Novello por “O Choro de Pixinguinha”

MELHOR ATOR
Pedro Monteiro por “Diário de Pilar na Grécia”

MELHOR ATRIZ
Miriam Freeland por “Diário de Pilar na Grécia”

TEATRO MUSICAL

MELHOR ESPETÁCULO
“Elza”

MELHOR DIRETOR
Duda Maia por “Elza”

MELHOR AUTOR (ORIGINAL/ADAPTADO)
Artur Xexéo e Luanna Guimarães por “Bibi, uma Vida em Musical”

MELHOR ATOR
Chris Penna por “Bibi, uma Vida em Musical”

MELHOR ATRIZ
Amanda Acosta por “Bibi, uma Vida em Musical”

DRAMA/COMÉDIA
Melhor Espetáculo
“Tebas Land”

MELHOR DIREÇÃO
Victor García Peralta por “Tebas Land”

MELHOR AUTOR (ORIGINAL/ADAPTADO)
Henrique Fontes e Pablo Capistrano por “A Invenção do Nordeste”

MELHOR ATOR
Robson Torinni por “Tebas Land”

MELHOR ATRIZ
Denise Fraga(A Visita da Velha Senhora)

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