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Residência artística voltada para mulheres negras está com inscrições abertas; selecionadas participam de festival em março

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos
A peça “Esperando Zumbi” esteve no festival em 2020 Foto: Taina Xavier/Divulgação

Apesar das limitações impostas pelo coronavírus, o Festival Frente Feminina (FFF) não vai passar em branco neste ano. Em formato virtual, se adaptando à pandemia, a segunda edição do evento voltado apenas para artistas negras acontece em março, mês de celebração da luta pelos direitos das mulheres. Antes, porém, será realizada, entre 08 e 22 de fevereiro, uma residência artística com intercâmbio.

Interessadas têm até o próximo dia 24 para se inscrever – clicando aqui. Serão aceitas cadastro de mulheres maiores de 18 anos – cis ou trans – atuantes em diferentes linguagens como teatro, performance, dança, música, audiovisual, circo, palhaçaria ou linguagens correlatas às artes performativas.

A Residência Artística EnCena Preta: afetividades, ancestralidades e brasilidades em narrativas performáticas, que contará com serviço de tradução simultânea para português, vai selecionar 20 mulheres pretas – 10 de Brasília e mais 10 de outros estados – para um intercâmbio com a britânica Marissa Lestrade. A britânica encabeça um trabalho engajado com meninas e mulheres em situação de vulnerabilidade na África.

Neste ano, o conceito temático do festival – que está sendo viabilizado a partir de uma parceria entre Oi Futuro e British Council – será Afrofuturismo, que pretende dialogar com a ideia do corpo negro no futuro. Curadora da Encena Preta com as atrizes Mariana Nunes e Shirley Cruz, e idealizadora do festival junto das artistas brasilienses Anna Marques e Catarina Accioly, Larissa Mauro comenta as propostas da próxima edição do festival.

— Nesta edição, queremos celebrar os corpos e vozes das artistas negras do nosso país. Isto ajuda a resgatar a ancestralidade africana dessas artistas relacionando com o que significa ser artista negra no Brasil — acrescenta Larissa.

— Queremos que essas 20 artistas possam representar a pluralidade e diversidade da artista negra brasileira. Por isso, estamos chamando artistas de comunidades urbanas e rurais. Queremos chegar às artistas das periferias, favelas, povos de terreiro, da floresta, comunidades quilombolas, assentadas da reforma agrária, em diferentes estados. Queremos mostrar a potência da cena artística negra do nosso país pelo olhar da mulher — complementa.

 

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