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Rio Encena nas eleições 2018: candidatos a Governador falam sobre ideias e propostas para o teatro no estado

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Tempo estimado de leitura: 21 minutos
Candidatos ao governo do Estado do Rio de Janeiro Fotos: Divulgação/Reprodução

O RIO ENCENA encaminhou quatro perguntas relacionadas ao teatro no estado aos 11 candidatos ao governo do Estado do Rio de Janeiro – exceto Anthony Garotinho (PRP), que teve sua candidatura rejeitada pelo TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro).

As questões diziam respeito a investimentos no teatro de uma forma geral no estado; projetos do governo voltados para as artes cênicas (atualmente, são apenas três: edital de ocupação de teatros da capital, a Lei de Incentivo a projetos culturais e o projeto de intercâmbio Novas Cenas; melhorias nos equipamentos da esfera estadual.

Entre os 11 candidatos, nove responderam. São eles, na ordem de retorno à reportagem: Pedro Fernandes (PDT), Marcelo Trindade (NOVO), Luiz Eugênio (PCO), Índio da Costa (PSD), Wilson Witzel (PSC), Marcia Tiburi (PT), Romário Faria (PODEMOS), Eduardo Paes (DEMOCRATAS) e Tarcísio Motta (PSOL). Dayse Oliveira (PSTU) e André Monteiro (PRTB) não responderam até o fechamento da matéria.

Os candidatos não tiveram qualquer tipo de limite de palavras ou parágrafos, e as respostas estão abaixo na íntegra:

Foto: Divulgação

PEDRO FERNANDES (PDT)

Que grau de importância terá o teatro caso a sua candidatura seja eleita?
A cultura é artigo de primeira necessidade. Isso porque é ela, a cultura, que forma o que chamamos de brasilidade. Ela é a alma da nação. É ela que conta a nossa saga, assim como, em sentido mais amplo, fala da saga da própria humanidade. E nesse universo, as artes cênicas precisam de apoio, desde o período de formação, com cursos de formação para jovens atores, como com suporte de infraestrutura. Como costumo dizer, o problema não é só falta de dinheiro, mas de gestão. No meu Governo as artes cênicas terão alguém que entende sua importância e que vai trabalhar para ser um facilitador.

O Governo estadual atualmente conta com três projetos voltados para o teatro. Este programa deve ganhar mais investimentos, ser mantido ou cortado?
Cortados, jamais. Seria um contrassenso com o que disse anteriormente. O primeiro passo será sentar com representantes do setor, porque são vocês que, melhor do que ninguém, conhecem as necessidades. E, a partir daí, definir estratégias de atuação que permitam alavancar recursos.

Suas propostas para os cerca de 20 teatros da esfera estadual?
Vamos conhecer a situação para, em seguida, atuar. Claro que não faz sentido falar em aumentar a quantidade de equipamentos, quando é preciso recuperar os existentes. Mas é inadmissível deixar espaços culturais se deteriorarem. Quanto mais espaços abertos, em bom estado, mais as pessoas terão acesso à cultura. E isso faz parte da minha estratégia de uma educação inclusiva. Afinal, como diz tão bem o Milton Nascimento, “todo artista tem que ir aonde o povo está”.

Fechado desde 2011, o Teatro Villa-Lobos está em ruínas e é considerado extremamente importante pela classe artística. Este equipamento merece prioridade?
Essa pergunta, na verdade, está respondidas nas três anteriores. Permitir que um Teatro como o Villa Lobos chegue a esse estado, mostra, materialmente, o pensamento e o descaso de uma administração. Nem só de pão vive o homem. Casas como o Villa Lobos são como templos, porque é a arte que abre novas dimensões para a vida. Cada espaço em ruínas é como um pedaço nosso que morre. É um compromisso meu recuperar o Villa Lobos.

Foto: Marcos André Pinto/Divulgação

MARCELO TRINDADE (NOVO)

Que grau de importância terá o teatro caso a sua candidatura seja eleita?
Todas as manifestações artísticas merecem e terão total apoio do nosso governo porque entendemos a cultura como peça fundamental da educação de uma população. Nossa candidata a vice-governadora, Carmen Migueles, foi secretária de Cultura de Duque de Caxias e tem uma sensibilidade para o tema que será um ativo do nosso governo. É preciso fomentar a cultura em todas as regiões do Estado, muito além da Zona Sul da capital. Os municípios da Baixada, por exemplo, têm uma produção plural e incessante, que precisa ser conhecida não só no estado, mas em todo o país. As artes cênicas têm um papel fundamental a cumprir, pois reúnem elementos de quase todas as manifestações e atividades culturais, como música, dança, cenografia. O teatro tem um poder enorme de estimular a convivência, e vamos investir no desenvolvimento das artes cênicas desde o Ensino Fundamental.

O Governo estadual atualmente conta com três projetos voltados para o teatro. Este programa deve ganhar mais investimentos, ser mantido ou cortado?
Não gosto nem um pouco de pensar em cortes nas áreas da educação e da cultura, nas quais o estado tem um papel estratégico. Por outro lado, o Novo traz uma mensagem de honestidade e sinceridade, e todos no Rio de Janeiro sabem que a situação das contas públicas não nos permite prometer tudo o que gostaríamos. Quem disser que vai investir muito mais do que hoje estará sendo demagogo. O estado está falido, tem que cumprir suas obrigações, sobretudo nas três áreas mais estratégicas: educação, segurança e saúde. As atividades culturais, repito, são um pilar da educação e precisam ser protegidas da corrosão produzida pela política velha nas contas públicas.

Suas propostas para os cerca de 20 teatros da esfera estadual?
Assim como pretendemos fazer com as escolas, vamos promover um levantamento completo da situação das instalações físicas dos teatros e outros equipamentos culturais. Por esses lugares circulam muitas pessoas, é preciso garantir as boas condições para o seu funcionamento. Tem escolas por aí em estado tão precário que inclui até risco de desabamento ou incêndio. É um absurdo terem deixado chegar a essa situação. O incêndio no Museu Nacional, uma das maiores tragédias mundiais envolvendo um patrimônio histórico, deve servir de alerta para todos nós. Tudo é uma questão de gestão, de estudar cada caso e indicar a melhor maneira de proteger esses equipamentos. Não podemos descartar parcerias com empresas privadas, como acontece em todo lugar do mundo, não só para melhorar as condições físicas e o acervo, mas também para viabilizar o treinamento e as oficinas para artistas e técnicos.

Fechado desde 2011, o Teatro Villa-Lobos está em ruínas e é considerado extremamente importante pela classe artística. Este equipamento merece prioridade?
O Teatro Villa-Lobos é um dos símbolos mais claros da incompetência e da irresponsabilidade dos governos do PMDB. Um lugar daqueles, com localização privilegiada na Zona Sul, deveria ser um foco potente de produção cultural para o estado inteiro. E o que temos ali? Uma imundície, um lixo, um sorvedouro de recursos públicos em obras que nunca são concluídas. Recuperar esses ativos, esse patrimônio público em deterioração, deve ser uma prioridade de governo, antes de começar qualquer outra obra.

Foto: Divulgação

LUIZ EUGÊNIO (PCO)

Que grau de importância terá o teatro caso a sua candidatura seja eleita?
Primeiramente nós gostaríamos de deixar claro que não temos nenhuma ilusão quanto às eleições, portanto temos a plena consciência que não haverá – por hora- o nosso governo por vias eleitorais. Em segundo lugar, a cultura de forma geral (as artes cênicas, as artes plásticas, as pinturas, esculturas, fotografias, músicas, literatura e todas as demais manifestações dos traços de humanidade) significam em última instância a libertação e emancipação do pensamento humano e por isso, sofre tantos ataques por parte dos governos burgueses que encontram nas artes uma forma de ganhar dinheiro, satisfazer seus prazeres pessoais, alienar e manipular a população em seu conjunto. Do ponto de vista de um programa revolucionário, as artes e todos os equipamentos de cultura do estado devem estar voltados para servir aos interesses da classe trabalhadora e não os de alguns ricaços que a utilizam como meio de aumentar suas fortunas

O Governo estadual atualmente conta com três projetos voltados para o teatro. Este programa deve ganhar mais investimentos, ser mantido ou cortado?
Todos os projetos de incentivo à cultura devem ser ampliados ao máximo pelo estado. Não só a cultura da maneira restrita aos hábitos do intelecto, como também o lazer e os esportes precisam tornar-se ferramentas do estado para libertação da classe trabalhadora. Não compreendemos as artes como mercadorias à venda em um balcão de negócios, mas sim como um instrumento poderoso no sentido de ampliar os horizontes da população em direção à maior e melhor compreensão de si mesmo, dos espaços, dos corpos, da humanidade e dos sistemas que permeiam as relações humanas.

Suas propostas para os cerca de 20 teatros da esfera estadual?
Sem sombra de dúvidas acreditamos na possibilidade e na necessidade de ampliarmos esse equipamentos numericamente e recuperarmos os atuais dando-lhes condições de oferecerem à sociedade acesso às artes cênicas e demais opções de cultura. Um estado onde o número de teatros é inferior ao número de municípios, um país onde essa mesma realidade se apresenta, está claramente se utilizando de uma política de combate ao povo e não de emancipação da classe trabalhadora. Essa negativa do estado burguês em ofertar cultura amplamente à população, é um claro indicativo que a falta dessas ferramentas são armas nas mãos dos governantes, que precisam manter sua população subjulgada e para tanto a impedem de terem acesso às artes e dificultam seu ingresso nesse ambiente. A burguesia utiliza-se dos espaços privilegiados de divulgação ideológica, que são as TVs, para impor sua programação à população e para tornar os artistas seus reféns, submentendo-os às suas vontades ou ao descaso total dos meios alternativos de se fazer arte.

Fechado desde 2011, o Teatro Villa-Lobos está em ruínas e é considerado extremamente importante pela classe artística. Este equipamento merece prioridade?
Não só o teatro Villa-Lobos, destruído pelo descaso do poder público, mas como todos os teatros devem ser tratados com fundamental importância e prioridade. A educação para as artes precisa receber incentivos em todos os níveis, sendo introduzidas de maneira obrigatória e formal nas escolas de nível fundamental e médio (ensino básico). Precisamos exigir a popularização do teatro e de todas as formas de arte. Os teatros devem ocupar todos os espaços da geografia do Rio de Janeiro e do país e não ficar restrito a ambientes caros e localizados nos bairros mais “nobres” das cidades. Precisamos ampliar os teatros, popularizar as artes, expandir as casas de espetáculos para as periferias e cidades do interior, dar oportunidades às pessoas de poderem viver do trabalho artístico sem a necessidade de se submeter às exigências do mercado. É parte do nosso programa, popularizar a educação, cultura, artes, esportes e lazer em geral como ferramenta de conscientização da luta de classes. Agradecemos ao Rio Encena pela oportunidade de nos colocarmos, parabenizamos a iniciativa e nos dispomos a ouví-los e agregarmos cada vez mais ao nosso programa, as demandas da classe artística no que representar a utilização das artes como ferramenta nas lutas por melhores condições materiais e humanas.

Foto: Divulgação

ÍNDIO DA COSTA (PSD)

Que grau de importância terá o teatro caso a sua candidatura seja eleita?
Os governos nunca deram importância à cultura e usam a secretaria específica no loteamento político. Mas, eu vejo a cultura com os olhos voltados para dois campos: um como política de inserção social numa sociedade absolutamente desigual e, dois, como atividade econômica com potencial alto de gerar trabalho, renda e impostos, num estado com forte apelo para a cultura e turismo. As duas situações são suficientes para acender o meu interesse em ter a cultura como política pública essencial, tão importante quanto as de educação e saúde, com impacto relevante na segurança.

O Governo estadual atualmente conta com três projetos voltados para o teatro. Este programa deve ganhar mais investimentos, ser mantido ou cortado?
Serão mantidos, sem dúvida. O projeto Novas Cenas me empolga bastante pela influência e abrangência, que exerce sobre a cultura em todos os municípios do estado. Eu quero estender o conceito para outros países. Por que não? Um exemplo é a Orquestra Maré do Amanhã, que visitou o interior e esteve no Vaticano a convite do Papa, ocasião em que fez uma turnê por toda a Itália.

Suas propostas para os cerca de 20 teatros da esfera estadual?
Colocar todos os equipamentos em funcionamento, trazendo a iniciativa privada em alguns casos. Mas, se o Rio de Janeiro voltar a ter segurança – minha principal proposta – a percepção de segurança com uma campanha de comunicação e publicidade no mundo todo, nos obrigará a criar novos equipamentos. Eu adoraria.

Fechado desde 2011, o Teatro Villa-Lobos está em ruínas e é considerado extremamente importante pela classe artística. Este equipamento merece prioridade?
Essa turma que governa o estado desde 2006 é irresponsável. O caso do Villa-Lobos não é falta de dinheiro. Para enganar o povo, gastaram dinheiro com projetos, que, certamente, não foram baratos, contrataram consultoria cênica, prometeram inaugurar em 2014, quando estavam em campanha e até agora, nada. Vou atrás do que já se tem pronto e de investidores, que entrem com o governo na recuperação. Meu compromisso é fazer.

Foto: Divulgação

WILSON WITZEL (PSC)

Que grau de importância terá o teatro caso a sua candidatura seja eleita?
Vejo com tristeza a falta de resultado dessa pasta, o que não difere dos demais setores do atual governo estadual. As prioridades estão equivocadas e não se vê real promoção da cultura no estado. Vamos promover a sinergia da cultura com a educação, o esporte e o lazer e daremos à área, sempre com responsabilidade de orçamento e gestão, a importância que ela tem e merece ter, de forma a se construir uma educação integral dos nossos jovens.

O Governo estadual atualmente conta com três projetos voltados para o teatro. Este programa deve ganhar mais investimentos, ser mantido ou cortado?
Tendo em vista a crise financeira do Estado, precisamos ser cautelosos com os investimentos em todas as frentes, mas nosso projeto visa transformar a cultura do Rio em uma potência econômica e chamariz turístico. E para que um dia nossa cultura seja autossustentável e superavitária, é preciso um relevante investimento inicial. O turismo cultural é nosso maior bem econômico.

Suas propostas para os cerca de 20 teatros da esfera estadual?
É importante dar fomento à cultura clássica e popular e buscar a autossustentabilidade dos aparelhos culturais da cidade por meio da instrumentalização da nossa rica história cultural como chamariz turístico. Vamos manter os equipamentos culturais em perfeito estado de funcionamento não só para os moradores como também para os turistas que passaremos a atrair em 2019, com a volta da segurança pública no estado.

Fechado desde 2011, o Teatro Villa-Lobos está em ruínas e é considerado extremamente importante pela classe artística. Este equipamento merece prioridade?
A tragédia do Museu Nacional, fruto do descaso da gestão federal do MDB, nos mostrou a importância de uma visão administrativa moderna e não-política. Vou chamar parceiros do empresariado e investir também recursos próprios do governo para uma reforma completa dos equipamentos e espaços de cultura do Estado.

Foto: Reprodução/Facebook

MARCIA TIBURI (PT)

Que grau de importância terá o teatro caso a sua candidatura seja eleita?
De fato, estamos vivendo um desmonte no setor cultural por parte do governo estadual do Rio de Janeiro com profundos impactos nos 92 municípios espalhados pelas 10 regiões fluminenses. Há a expressiva presença de uma infinidade de iniciativas de Artes Cênicas, que realizam atividades individuais ou em grupos e coletivos de Dança, Circo e principalmente de Teatro, não somente nos diferentes bairros e territórios da capital e na região metropolitana, mas de forma igualmente representativa em todas as cidades do interior do Estado do Rio de Janeiro. Esse quadro requer a construção de uma política voltada para as artes pressupondo investir em editais e programas voltados para toda a sua cadeia produtiva. De incentivo à produção, não somente de estímulo às montagens de cenas, espetáculos e realização de festivais, mas também de circulação, acesso ao público, desenvolvimento de pesquisa, pensamento e capacitação de artistas, formação de público e preservação da memória artística e cultural. A política de Estado voltada para essa área deverá resultar num Plano Setorial das Artes Cênicas, com metas e diretrizes levantadas e pactuadas em fóruns e conferências com a participação representativa de profissionais e entidades da área. Precisamos de legislação específica para garantir e regulamentar a manutenção das atividades artísticas e culturais com acesso e distribuição em todo o Estado, com Fundos Setoriais para as Artes e também para as Culturas Populares. As proposições contidas nesse Plano Setorial das Artes Cênicas deverão ser defendidas por profissionais devidamente eleitos que irão representar essa área no Conselho Estadual de Cultura, a fim de que as proposições também sejam inseridas e executadas com base no Plano Estadual de Cultura. Somado a isso, é importante descentralizar os recursos das leis de incentivo estadual e nacional de Cultura, com a implementação do Fundo Estadual de Cultura e o estímulo aos Fundos Municipais, com o aporte de recursos do Fundo Nacional de Cultura e de apoios privados, como também a criação de fundos setoriais, sendo fundamental implantar um Fundo Setorial de Artes Cênicas. Outro problema a ser enfrentado é a ameaça de perda da regulamentação das profissões de Artistas que acaba flexibilizando a atual exigência de diploma de curso superior, certificado técnico ou atestado de capacitação profissional para que as delegacias regionais do trabalho emitam o registro profissional. O que resultou ao longo deste ano em muitas manifestações dos movimentos artísticos em atos, encontros e audiências públicas no Rio, em São Paulo e em Brasília, na Câmara dos Deputados, em defesa da regulamentação profissional da categoria. Nos colocamos contra a possível perda de direitos da classe artística, uma categoria que trabalha na informalidade, pois essa desregulamentação não ajuda quem não tem registro mas quem explora os trabalhadores da Cultura. É prioritário também garantir o ensino público de formação profissional dos artistas, investindo em parcerias público-privadas para reverter as condições precárias de funcionamento das escolas estaduais de artes, sendo o quadro mais crítico especialmente o que se refere à área de Teatro. Defendemos a revitalização das escolas de artes a serem administradas e geridas pela área de Cultura no Estado, principalmente a Escola de Teatro Martins Pena. Inaugurada em 1908, com 110 anos, é a mais antiga escola de teatro da América Latina e representa um patrimônio material e imaterial do Estado e hoje encontra-se sem verba de manutenção, redução do quadro de funcionários, falta de pagamentos de professores, inclusive alguns temporários, problemas estruturais etc. Vamos também garantir o bom funcionamento da Escola Estadual de Dança Maria Olenewa, fundada em 1927, a mais antiga instituição brasileira dedicada ao ensino da dança e à formação de bailarinos clássicos. Consideramos fundamental que sejam retomadas e reforçadas as parcerias estabelecidas entre os entes federados (Estados, Municípios e a União através do Ministério da Cultura), para efetuar parcerias, repassar recursos e implantar processos de estadualização de programas e políticas públicas, a exemplo do que foi feito no ano de 2014 com o Programa Cultura Viva que tornou-se uma Lei de Política Nacional de Cultura Viva. Vamos honrar o compromisso de efetuar o pagamento dos 34 Pontos de Cultura do Rio de Janeiro aprovados no edital do Programa Estadual Cultura Viva, lançado no ano de 2014, mesmo depois de já terem assinado o Termo de Compromisso Cultural (TCC) para receber recursos públicos oriundos da parceria do Ministério da Cultura (MinC) e da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro (SEC-RJ) para a realização de suas atividades culturais previstas em seus respectivos projetos.Embora já tenha ocorrido o repasse por parte do Ministério da Cultura, até a presente data. a Secretaria Estadual de Fazenda não efetuou o repasse desses recursos aos proponentes dos referidos 34 Pontos de Cultura. Neste edital de 2014, foram selecionadas instituições de áreas como dança, música, artesanato, capoeira, artes indígenas e de matrizes africanas, entre outras, localizadas em diversos municípios fluminenses, entre eles Sumidouro, Trajano de Moraes, Varre Sai, Búzios, Belford Roxo, São Pedro da Aldeia, Natividade, Angra dos Reis e São Sebastião do Alto. Consideramos fundamental ainda concentrar esforços no sentido de ampliar a descentralização ocorrida também por meio de programas como o Programa Mais Cultura, que integrava o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), instituído pelo governo federal em 2007 na gestão do Presidente Lula. Entendemos que o Programa Mais Cultura foi um passo inicial não somente por suas ações e subprogramas implementados nos Estados e Municípios, mas também para acabar com a política de gabinete, de balcão e garantir a construção de uma política continuada, uma Política de Estado, com a implantação dos Sistemas Estadual, Municipais e Nacional de Cultura e seus respectivos Conselhos, Planos, Fundos de Cultura e Sistemas de Indicadores Culturais.

O Governo estadual atualmente conta com três projetos voltados para o teatro. Este programa deve ganhar mais investimentos, ser mantido ou cortado?
O edital de ocupação dos teatros é, sem dúvida, muito importante de ser mantido e continuado, por entendermos que as casas de espetáculos precisam ser ocupadas, programadas e geridas por profissionais da área, que tenham formação e experiência acumulada e comprovada para fazer tal gestão. Com relação à Lei Estadual de Incentivo à Cultura, è preciso criar uma política para o sistema de financiamento de forma a descentralizar os recursos do ICMS, tanto para apoiar os diferentes projetos culturais, assim como os territórios e municípios localizados nas 10 regiões fluminenses. Mas é importante observar que a lei de incentivo não garante o apoio e a continuidade desses projetos. Por isso requer incentivar que as empresas não escolham os mesmos proponentes e um reduzido número de projetos, áreas, linguagens concentradas nas mesmas regiões, que só atendam aos apelos de mercado e consumo, mas que também invistam em editais e programas que propiciem condições igualitárias e democráticas de participação a todos os proponentes, principalmente de bases comunitárias que não dispõem de recursos para manterem a continuidade de suas ações. E, mais importante ainda, é que seja implementado o Fundo Estadual de Cultura, podendo ser executado através de editais, de forma a garantir também o apoio continuado às atividades ligadas à formação, atividades de estímulo ao pensamento, pesquisa, oficinas e residências artísticas voltadas também para jovens iniciantes na carreira artística. Quanto ao projeto de Intercâmbio Novas Cenas, que foi criado em 2014, consideramos importante que ele seja retomado, uma vez que possibilita também que atores iniciantes possam fazer a circulação de seus trabalhos pelos diferentes municípios do Estado. E ainda estimular o intercâmbio de criações e ideias permitindo fortalecer grupos amadores e universitários, como também, garantir o maior tempo de vida às montagens de espetáculos e de circulação, fruição e compartilhamento com os diferentes públicos.

Suas propostas para os cerca de 20 teatros da esfera estadual?
Sim, é preciso dotar de condições adequadas de funcionamento os equipamentos culturais públicos do Estado, para que possam acolher toda a pluralidade de grupos e companhias e a circulação e fruição de suas criações. Em termos gerais, são cerca de 40 equipamentos culturais, – seja no âmbito privado, municipal, estadual ou federal, – no Estado do Rio que se encontram fechados, a exemplo da Biblioteca Parque do Complexo do Alemão. Ou em situação bastante precária, como é o caso do Museu de Belas Artes e da Biblioteca Nacional. Porém, para implementar as prioridades elencadas nas metas e diretrizes do Plano Estadual de Cultura, é necessário garantir o aumento do recurso destinado à pasta da Cultura. Garantir aprovação da PEC 150 que estabelece o percentual mínimo de orçamento de 2% para a União, 1,5% para os Estados e 1% para os municípios. É urgente enfrentar também a crescente desvalorização e perda dos direitos dos Trabalhadoras e Trabalhadores que se refletem também numa crescente precarização da categoria, seja com o avançado estágio de terceirização e a desvalorização dos servidores públicos de carreira, a ausência de concursos públicos, como também na mercantilização e privatização da cultura, seja nas instituições federais, como a Funarte, seja nos equipamentos culturais da cidade e do Estado do Rio, a exemplo do sistema de gestão por via de Organizações Sociais, as OS. A tragédia ocorrida este ano com o incêndio do Museu Nacional, serviu pra reforçarem esse discurso de que o Estado não tem condições adequadas de gestão para justificar a defesa das privatizações dos equipamentos e das contratações temporárias de serviços. É preciso rever, portanto, esse formato de gestão dos equipamentos culturais para um formato bem menos custoso e administrado não por OS (Organizações Sociais), que seguem um modelo privado e mercadológico, mas por uma gestão, feita por profissionais das Artes e da Cultura, devidamente regularizados com pessoa jurídica, e selecionados através de edital público a exemplo das ocupações dos teatros. É importante colocar em funcionamento o Programa de Ocupação Cultural do Estado do Rio, o POC RJ, que foi lançado mas não foi implementado. O POC RJ trata da destinação do uso de imóveis fora de uso, de propriedade do Estado para fins culturais nas regiões Metropolitana I/Capital, Baixada Fluminense, Leste Fluminense, Noroeste, Norte, Serrana, Baixadas Litorâneas, Médio Paraíba, Centro-Sul e Costa Verde. Com a proposta de priorizar a instalação de espaços multi culturais, de memória e com variadas linguagens artísticas no âmbito das Artes Cênicas, salas de leitura e demais expressões, numa proposta de gestão compartilhada entre a Secretaria de Estado de Cultura com as prefeituras e instituições culturais sem fins lucrativos em parceria com a iniciativa privada.

Fechado desde 2011, o Teatro Villa-Lobos está em ruínas e é considerado extremamente importante pela classe artística. Este equipamento merece prioridade?
De fato, é lamentável ver um espaço de referência no teatro brasileiro, como o Teatro Villa Lobos, fechado há sete anos desde o incêndio ocorrido em 2011 que destruiu o prédio interno, e ainda permanecer com suas obras paralisadas e sem previsão de reabertura. Acompanhamos as manifestações de artistas e movimentos culturais que saíram em cortejo do Teatro Princesa Isabel até a porta do Villa Lobos, cujos protestos aconteceram no início deste ano, no Dia Internacional do Teatro, em defesa da reabertura do espaço. Reiteramos a necessidade de aumentar o recurso destinado à pasta da Secretaria de Estado de Cultura a fim de tornar possível cumprir com o compromisso de executar as metas e diretrizes prioritárias apresentadas durante a 4ª Conferência Estadual de Cultura, realizada neste mês, e inseridas no Plano Estadual de Cultura. Além disso, entendemos que é necessário o esforço de nossa parte de buscar alternativas de parcerias público-privadas. De acordo com o que estabelece uma das diretrizes apontadas no Plano Estadual de Cultura, iremos promover a articulação,e parceria com o Ministério da Cultura e também com as instituições e empresas do setor privado e organizações da sociedade civil, tanto no tocante às obras estruturais quanto o ensino e pesquisa.Temos ainda como meta de gestão a efetiva participação dos diferentes atores do Estado e da Sociedade, de modo a fornecer subsídios e formular recomendações para a definição de diretrizes, estratégias e políticas públicas direcionadas aos diversos setores culturais, em sintonia com os eixos definidos pela Secretaria de Cultura e demais entes federados, apontando para: o incentivo à produção e amplo acesso à fruição simbólica; o fortalecimento da produção artístico-cultural na economia como setor capaz de gerar trabalho e renda; a promoção da cidadania mediada pela cultura e pela arte, com a elaboração de planos setoriais, definindo uma política específica para cada área. Acreditamos que a definição de uma política de Estado pode auxiliar na correção das desigualdades socioeconômicas locais e regionais, de forma a garantir a participação da sociedade nos processos decisórios e o acesso aos bens e serviços culturais, promovendo o desenvolvimento das dimensões: humana, social e econômica. A formulação e implantação de políticas públicas de cultura resultam de uma complexa interação entre agências estatais e não estatais. O Estado tem importante papel nesse sistema de múltiplos atores, mas não é o único. Há que se considerar a presença de atores não estatais, como: a sociedade civil através de entidades associativas, as organizações não-governamentais, as redes culturais, o poder legislativo e a iniciativa privada. Na perspectiva das políticas públicas, a governança da sociedade atual transcende, portanto, o estatal, impondo a negociação como procedimento usual entre os diferentes atores sociais. Políticas públicas de cultura podem ser desenvolvidas por uma pluralidade de atores políticos, sociais e não somente pelo Estado, desde que sejam submetidas ao debate e ao crivo públicos como formas de controle social.

Foto: Reprodução/Facebook

ROMÁRIO FARIA (PODEMOS)

Que grau de importância terá o teatro caso a sua candidatura seja eleita?
A cultura como um todo terá importância no meu governo. A gente sabe da complexidade que o estado se encontra, mas a gente não pode esquecer que a cultura é uma maneira das pessoas se divertirem, expressar o que pensam, principalmente nas favelas. Então dentro da nossa realidade vamos fazer o possível para estimular a produção no teatro, na literatura, no cinema, entre outros.

O Governo estadual atualmente conta com três projetos voltados para o teatro. Este programa deve ganhar mais investimentos, ser mantido ou cortado?
Como eu disse antes, a situação do estado é bastante complicada. Não tenho a intenção de cortar nada. Mas não posso adiantar o que fazer quando não sabemos a real situação do estado. Hoje a gente sabe que tem muita maquiagem, muito número que não bate com a verdade. Primeiro é preciso avaliar, rever os contratos e combater de forma muito firme a corrupção.

Suas propostas para os cerca de 20 teatros da esfera estadual?
Primeiro, colocar o que já existe em funcionamento. Não temos recursos para pensar em novos equipamentos.

Fechado desde 2011, o Teatro Villa-Lobos está em ruínas e é considerado extremamente importante pela classe artística. Este equipamento merece prioridade?
A gente tem que entender a situação de cada equipamento. Eu venho dizendo que vou fazer uma administração pé no chão. Não estou fazendo promessas mirabolantes ou nada que lá na frente eu não possa cumprir. A situação do governo é muito ruim. Foram anos de roubos, de descaso. A gente não vai chegar solucionando tudo de uma vez.

Foto: Divulgação

EDUARDO PAES (DEMOCRATAS)

Que grau de importância terá o teatro caso a sua candidatura seja eleita?
Em meu plano de governo declaro o meu compromisso de reposicionar o papel do patrimônio artístico e cultural no desenvolvimento econômico e na agenda pública do Estado do Rio de Janeiro. Vou fazer isso dando apoio aos setores criativos, incrementando as cadeias produtivas das artes, incluindo-se aí as artes cênicas, da cultura, do lazer, do entretenimento e do turismo. Nada melhor do que contribuir para diversificar as matrizes econômicas do nosso Estado investindo em cultura. Quero trabalhar para melhorar o ambiente de negócios para o setor cultural, visando ampliar o seu potencial de geração de trabalho, emprego e renda. Quero fortalecer iniciativas usem a cultura na promoção dos direitos sociais e humanos, no combate às desigualdades e preconceitos de gênero, raça, identidade, e a intolerância religiosa.

O Governo estadual atualmente conta com três projetos voltados para o teatro. Este programa deve ganhar mais investimentos, ser mantido ou cortado?
Não sou daqueles que acham que o que é bom de governos anteriores deve ser descontinuado. Mas a verdade é que a cultura perdeu vitalidade como função de governo no Estado nos últimos anos. Mesmo que eventualmente uma ou outra iniciativa seja considerada boa, os impactos e relevância da Secretaria de Estado de Cultura diminuíram e, nenhuma delas, está à altura da criatividade do povo fluminense e da força e capacidade inventiva dos artistas e produtores culturais do Estado. Fui o Prefeito que mais investiu em cultura nos últimos anos e quero ser o governador que vai ser reconhecido por isso também. Portanto, vamos mexer em tudo o que for preciso mexer e incrementar o que puder ser incrementado para restaurar a vitalidade e vigor do setor cultural. No caso específico da Lei Estadual de Incentivo, vamos trabalhar para ampliar a base de empresas que usam o mecanismo e também de produtores que o utilizam, fazendo com que ela alcance diversões regiões e modos de produção. O Governador e a Secretaria de Estado de Cultura podem e devem ter uma postura mais pró-ativa na mobilização do interesse empresas que estão aptas a utilizarem o mecanismo, mas não o fazem ou por desconhecimento ou por alguma insegurança. Vou trabalhar para reverter isso.

Suas propostas para os cerca de 20 teatros da esfera estadual?
Na verdade os meus estudos apontam 25 equipamentos culturais, 19 deles na Capital, revelando uma brutal desigualdade na distribuição da infraestrutura cultural do Estado do Rio de Janeiro que é histórica. Não se resolve isso no curto espaço de um governo. Mas isso não será um impeditivo para ampliarmos a circulação, consumo e fruição de bens e serviços culturais. Afinal o Estado do Rio de Janeiro tem outros ativos culturais como equipamentos de prefeituras, organizações privadas, instituições sociais e paraestatais como o SESC e o SESI/FIRJAN. Vamos investir esforços na articulação desses diferentes espaços visando co-criar e co-produzir circuitos de artes, espetáculos, exposições, entre outras expressões e manifestações. E, claro, vamos passar um pente-fino em cada um dos equipamentos de propriedade do Governo do Estado, visando colocá-los aptos e em condições de funcionamento. Vou começar, logo nos primeiros dias, a trabalhar na reabertura das Bibliotecas Parques.

Fechado desde 2011, o Teatro Villa-Lobos está em ruínas e é considerado extremamente importante pela classe artística. Este equipamento merece prioridade?
Recuperar e modernizar a gestão dos equipamentos culturais do Governo do Estado do Rio, através de investimentos na infraestrutura e adoção de modelos de gestão que desenvolvam parcerias e potencialidades com organizações privadas e da sociedade civil, é uma das metas do meu plano de governo. Tanto a recuperação do Villa-Lobos quanto a conclusão das obras do Museu da Imagem do Som estão no radar das prioridades desta meta do plano de governo. Vou olhar também com muito cuidado e interesse para os conjuntos de imóveis próprios do Estado que podem ter destinação cultural, abrigando grupos, companhias, coletivos e empreendimentos artísticos, culturais e criativos. Um deles é a Fazenda Colubandê, em São Gonçalo – um patrimônio histórico tombado que vem se degradando e que pode dar lugar à um lindo centro de cultura e uma imensa área de lazer e convivência na segundo maior cidade do Estado em população e super carente de espaços públicos qualificados.s.

Foto: Divulgação

TARCÍSIO MOTTA (PSOL)

Que grau de importância terá o teatro caso a sua candidatura seja eleita?
As artes cênicas são muito importantes. Vamos implementar uma política de recuperação de lonas, anfiteatros, teatros e demais equipamentos culturais, dando prioridade para os municípios do interior do estado. Além de desenvolver uma política de ocupação cultural das praças de cada município do estado, que serviriam como instrumentos culturais para promover atividades, apresentações e oficinas gratuitas ao ar livre, com teatro, rodas de leitura, contação de histórias, oficinas literárias, saraus de poesia, rodas de rima, etc. Mas nossa principal diretriz será articular as políticas de cultura com as políticas de educação. Vamos criar Pontos de Cultura em todas as regiões do estado para incentivar a arte popular e articular seus projetos com as escolas estaduais, fortalecendo a relação das escolas com a produção cultural local. Além disso, queremos implementar uma política de Educação Integral na rede estadual de ensino, garantindo programas de arte e cultura nas escolas. Nosso objetivo será transformar as escolas estaduais em polos de produção de pensamento crítico, preservação da memória regional e promoção da cultura popular.

O Governo estadual atualmente conta com três projetos voltados para o teatro. Este programa deve ganhar mais investimentos, ser mantido ou cortado?
Vamos nos reunir com a classe artística para avaliar todos os projetos e estudar formas de qualificar as políticas públicas já existentes. Queremos dar continuidade para o que estiver funcionando. E elaborar soluções criativas para os problemas que persistem.

Suas propostas para os cerca de 20 teatros da esfera estadual?
Vamos realizar um mapeamento sociocultural de cada região do estado, objetivando conhecer as diferentes formas de expressão cultural de cada território e medir a influência dos equipamentos culturais em funcionamento para desenvolver, junto com o Conselho Estadual de Cultura, políticas de incentivo e fomento para a manutenção da rede existente e a instalação de novos equipamentos culturais (lonas culturais, teatros, arenas, cineclubes, etc).

Fechado desde 2011, o Teatro Villa-Lobos está em ruínas e é considerado extremamente importante pela classe artística. Este equipamento merece prioridade?
O Teatro Villa-Lobos é um símbolo da cultura do Rio de Janeiro. Vamos sentar com os artistas e funcionários para elaborar um plano de emergência com o objetivo de recuperar o teatro já no primeiro ano de governo.

Foto: Reprodução/Instagram

DAYSE OLIVEIRA (PSTU)

Que grau de importância terá o teatro caso a sua candidatura seja eleita?
Não respondeu.

O Governo estadual atualmente conta com três projetos voltados para o teatro. Este programa deve ganhar mais investimentos, ser mantido ou cortado?
Não respondeu.

Suas propostas para os cerca de 20 teatros da esfera estadual?
Não respondeu.

Fechado desde 2011, o Teatro Villa-Lobos está em ruínas e é considerado extremamente importante pela classe artística. Este equipamento merece prioridade?
Não respondeu.

Foto: Reprodução/Facebook

ANDRÉ MONTEIRO (PRTB)

Que grau de importância terá o teatro caso a sua candidatura seja eleita?
Não respondeu.

O Governo estadual atualmente conta com três projetos voltados para o teatro. Este programa deve ganhar mais investimentos, ser mantido ou cortado?
Não respondeu.

Suas propostas para os cerca de 20 teatros da esfera estadual?
Não respondeu.

Fechado desde 2011, o Teatro Villa-Lobos está em ruínas e é considerado extremamente importante pela classe artística. Este equipamento merece prioridade?
Não respondeu.

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