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Sob risco de fechar as portas, centro cultural de artes negras Terreiro Contemporâneo realiza ‘vaquinha online’; saiba mais

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos

RIO – O Terreiro Contemporâneo, centro cultural localizado na Lapa e tido como uma das principais bases da arte negra no Rio de Janeiro, passa por sérias dificuldades financeiras, correndo, inclusive, o risco de fechar as portas. A situação do espaço, chamado de quilombo urbano por gestores e frequentadores, já se mostrava delicada havia anos e acabou se agravando com a paralisação das atividades presenciais provocada pela pandemia. Diante deste cenário de estrutura precária e contas atrasadas, foi criada uma campanha de financiamento coletivo na Internet para angariar recursos.

Com uma meta de R$ 5 mil, a campanha, idealizada pelo grupo artístico Confraria do Impossível, dá a possibilidade para os doadores de contribuir mensalmente com uma quantia, que pode ir de R$ 10 a R$ 100. Para participar, clique aqui – assista no fim da página a um vídeo promovendo a campanha.

Fundado pelo bailarino e coreógrafo Rubens Barbot e o coreógrafo e diretor Gatto Larsen, criadores da ‘Cia Rubens Barbot', o centro cultural, que funciona num casarão de três andares, tem as missões de acolher e lapidar talentos negros através da arte e também manter o legado negro no Rio.

Com o avanço da vacinação e as flexibilizações na cidade, o espaço – que não conta com investimento público – já esboça um retorno, mas ainda esbarra nos problemas deixados pelo período de recesso pandêmico, quando várias companhias de arte negra que fazem residência no local não puderam ensaiar e apresentar seus trabalhos.

O ator, diretor e produtor cultural Jeff Fagundes chama atenção para a “vaquinha online”.

— Ela possibilita que a sociedade civil participe desse local, já que não se mantém mais espaços abertos através de ingressos diante do cenário pandêmico. Então, conseguiríamos uma sustentabilidade para que o mesmo resista até poder voltar às suas atividades, realizar sua reforma e a construção do Teatro Chica Xavier, o primeiro teatro negro do Rio de Janeiro — acrescenta.

Além da ‘Confraria do Impossível', o Terreiro Contemporâneo, que em 2020 foi premiado com Prêmio Shell na categoria Inovação, já abrigou outros grupos teatrais como Emú, Corpo Cruzado, Segunda Black e, claro, a Cia Rubens Barbot.

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