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Solo ‘Como Todos os Atos Humanos’ chega ao Poeira para falar sobre violência contra mulher e parricídio

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Tempo estimado de leitura: < 1 minutos
A atriz Fani Feldman é a protagonista do espetáculo Foto Yukio Yamashita/Divulgação

De acordo com um levantamento feito por Jefferson Nascimento, doutor em Direito Internacional pela USP, e divulgado pelo jornal O Globo, mais de 200 mortes por feminício foram registradas somente nos três primeiros meses de 2019, o que só comprova a alarmante situação da violência contra a mulher no Brasil. Pois desde 2016, a Companhia Sopro vem chamando atenção para este problema social com o espetáculo “Como Todos os Atos Humanos”, que estreia no Teatro Poeira, em Botafogo, nessa quarta-feira (04), às 21h.

Protagonizado e escrito por Fani Feldman e dirigido por Ricardo Rui Diaz, o monólogo tem como personagem única uma filha que relata seu crime: o de parrícídio, ou seja, o assassinato do próprio pai. A partir desta personagem, o espetáculo reflete sobre a ‘naturalização da violência’, seja a velada ou a explícita, contra a mulher, e o quê pode suceder tais atos.

Por exemplo, no caso da peça – que é construída a partir de referências de obras dos pintores Francis Bacon, Edvard Munch e René Magritte – uma das consequências é a reação da filha e sua iniciativa de querer aniquilar o patriarcado, representado pela figura do pai, que por anos a subjugou.

Dose dupla

Além de “Como Todos os Atos Humanos”, o grupo paulistano está no Poeira também com “A Hora e Vez”, que estreou em 2014 e conta a história de um homem que, após quase perder a vida numa emboscada, tenta recomeçar através da reclusão, do trabalho e da penitência.

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