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Solo sobre intolerância religiosa, ‘Capiroto’ faz três apresentações presenciais no Teatro Firjan Sesi

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos
O ator Leandro Melo é o protagonista do monólogo “Capiroto” Foto: Julio Ricardo/Divulgação

RIO – Depois da estreia online em março e uma temporada presencial no Teatro Prudential em agosto, o solo “Capiroto” está de volta com sua proposta de desmistificar o caráter maligno que representantes de determinadas religiões designam a divindades de outras matrizes. Com direção e texto de Rodrigo França, o drama protagonizado por Leandro Melo reestreia nessa quinta-feira (21), às 19h, no Teatro Firjan Sesi, no Centro, onde fica somente até sábado (23), com ingressos a partir de R$ 15 (meia).

O contexto explorado pelo espetáculo é histórico. Desde os tempos mais remotos, a diversidade religiosa é gatilho para conflitos tomados por inveja, ódio, mortes, injúrias, calúnias, perseguições e torturas. E, geralmente, acompanhando estes embates, está a figura do demônio sendo associada às divindades da religião alheia, como se estas fossem perversas.

Inclusive, esta terceirização que o homem, historicamente, realiza das suas maldades para o personagem “diabo” é o foco do monólogo, e não uma religião específica ou outra.

— O espetáculo explicita as apropriações religiosas ao longo do tempo que determinava que alguns deuses eram personificações do mal. Algumas sociedades foram destruídas por essa estrutura dominadora. Não falamos sobre religião. Falamos sobre o homem que mata, exclui, escraviza, gera miséria em nome da sua fé, dinheiro e poder — explica Rodrigo França.

— De fato, desde que o mundo é mundo, pode-se observar que as culturas ocidentais e orientais elaboram formas de explicar as mazelas que nos afligem. Nesse esforço, a construção de uma figura maligna, acaba assumindo os valores morais e comportamentos de menor prestigio em nossa cultura. Nas religiões cristãs, judaica e islâmica, o mal encarna a figura de um indivíduo que se opõe a Deus e busca atormentar a vida de todos os seguidores de tais religiões — observa o autor e diretor, completando: — O desenvolvimento da figura diabólica é fruto das várias dualidades que permeiam o cotidiano do homem. O belo e o feio, a sorte e o azar, o certo e o errado, a vida e a morte compõem jogos em que um lado assume significação positiva e o outro, necessariamente, uma posição completamente negativa. Dessa forma, não se enganem aqueles que acreditam que o universo demoníaco seja somente um traço singular às três religiões anteriormente citadas.

SERVIÇO

Local: Teatro Firjan Sesi Centro | Endereço: Avenida Graça Aranha, Nº 1 – Centro. | Telefone: (21) 2563-4163 / (21) 2563-4168 | Sessões: Quinta e sexta às 19h; sábado às 17h | Temporada: 21/10 a 23/10 | Elenco: Leandro Melo | Direção: Rodrigo França | Texto: Rodrigo França | Classificação: Não informada | Entrada: R$ 30 (inteira); R$ 15 (meia) | Bilheteria: Sympla ou na bilheteria, segunda a sexta, das 11h30 às 19h30. Sábados, domingos e feriados, quando houver atração, duas horas antes | Gênero: drama, Drama solo | Duração: 60 minutos | Capacidade: Não informada


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