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Deborah Colker: com subida nos casos de Covid-19, espetáculo de dança no Teatro Casa Grande tem estreia remarcada; veja novas datas

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos
O espetáculo “Cura” trata de temas como ciência, fé e dor Foto: Leo Aversa/Divulgação

RIO – Desde o Natal, os casos de Covid-19 no Rio de Janeiro mostraram um significativo aumento, muito graças à variante ômicron – entre os dias 25/12 e 01/01, por exemplo, o crescimento foi de 360%. E como os números não baixaram nos primeiros dias de 2022, a produção de “Cura”, mais recente espetáculo de dança da coreógrafa Deborah Colker, decidiu adiar o início da temporada no Teatro Casa Grande, que estava marcado para essa quinta-feira (13).

A estreia na sala do Leblon foi remanejada para 27 de janeiro, duas semanas após a data previamente estabelecida. E assim seguirá até o fim da temporada, agendada para 06 de fevereiro. Ou seja, quem já estiver com ingressos comprados poderá utilizá-los, sem necessidade de troca, na data de duas semanas depois – ou pedir o reembolso, se assim preferir.

Com 13 bailarinos em cena e trilha sonora original de Carlinhos Brown – amigo de longa data de Deborah, com quem realizada uma parceria inédita – “Cura” fala de temas como dor, ciência, fé, superação e preconceito. Isto porque tem como ponto de partida o menino Theo, neto da coreógrafa, portador de uma patologia sem cura chamada epidermólise bolhosa, que desencadeia bolhas pelo corpo por qualquer toque.

Com direção de arte e cenografia de Gringo Cardia, “Cura” – que fez uma estreia online em outubro de 2021 e logo depois realizou uma temporada presencial na Cidade das Artes – busca ir além da simples missão de narrar um drama autobiográfico. A ideia é congregar no palco fé e ciência. Para tanto, a diretora viajou para outros países, onde visitou hospitais, conheceu cientistas e se aproximou de diferentes religiões.

Nestas jornadas, ela conheceu um mito dos iorubás, grupo étnico-linguístico da África Ocidental, que conta a história de um menino que é abandonado pela mãe, porque nasceu com o corpo coberto por feridas. Ele, porém, acaba adotado por Iemanjá, que o veste com uma palha sagrada.

O espetáculo começa com Theo narrando esta história, o que traz uma grande novidade na obra da avó: vozes. Com a dramaturgia assinada pelo rabino Nilton Bonder, a peça tem as vozes também da própria Deborah e dos bailarinos, que cantam em cena enquanto se movimentam manipulando rampas e caixas, que possuem diversas serventias.

SERVIÇO

Local: Teatro Casa Grande | Endereço: Avenida Afrânio de Melo Franco, Nº 290 – Leblon. | Telefone: (21) 2511-0800 | Sessões: Quinta a sábado às 20h30; domingo às 19h | Temporada: 27/01 a 06/02 | Elenco: Companhia de Dança Deborah Colker | Direção: Deborah Colker | Texto: Nilton Bonder | Classificação: Livre (Menores de 2 a 17 anos anos entram acompanhados dos pais ou responsáveis) | Entrada: Entre R$ 25 e R$ 200 | Bilheteria: Terça a domingo 12h às 19h, em dias de espetáculo 30 minutos após o início da última sessão ou Eventim | Gênero: Dança | Duração: Não informada | Capacidade: Não informada |


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