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FOTOS: cia. brasiliense Os Buriti estreia no Sesc Copacabana espetáculo de teatro-dança sobre história real de menina surdocega

Rio Encena

18-08-2022 às 4:50

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A companhia teatral Os Buriti chega de Brasília na próxima quinta-feira (25) para estrear no Sesc Copacabana o seu espetáculo de teatro-dança “Depois do silêncio”. Baseada em fatos verídicos, a peça narra a trajetória da menina norte-americana Helen Keller (1880-1968), que era surdocega e teve sua vida transformada após conhecer a professora Anne Sullivan – confira fotos de cena e o serviço completo no fim da página.

SERVIÇO

Local: Sesc Copacabana – Mezanino | Endereço: Rua Domingos Ferreira, 160 – Copacabana. | Sessões: quinta a domingo, às 20h | Temporada: 25/08 a 04/09 (a sessão de 27/08 terá audiodescrição) | Elenco: Camila Guerra, Naira Carneiro e Renata Rezende | Direção: Eliana Carneiro e Rogero Torquato | Texto: Os Buriti | Classificação: 12 anos | Entrada: R$ 30 (inteira); R$ 15 (meia entrada em casos previstos por lei, professores e classe artística com documento comprobatório); R$ 7,50 (credencial plena); gratuidade (PCG) | Bilheteria: De terça a sexta-feira, das 9h às 20h Sábados e domingos e feriados, das 12h às 20h | Gênero: Dança | Duração: 60 minutos | Capacidade: 70 minutos

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A peça é um recorte na vida da menina americana Helen Keller (esq.), que perde visão e audição ainda na primeira infância Fotos: Diego Bresani/Divulgação

Após este problema, ela, com 7 anos, passa a viver de maneira isolada; até a chegada da professora Anne Sullivan

Contratada pela família de Helen, a professora ajuda a garota a se comunicar com o mundo ensinando-a uma linguagem tátil (que no Brasil é conhecida como Libras)

"Água" foi a primeira palavra compreendida pela menina, que, no mesmo dia, aprendeu cerca de 30 vocábulos

As atrizes e dançarinas Camila Guerra (dir.) e Naira Carneiro (esq.) interpretam Anne Sullivan e Helen Keller, respectivamente

Completa o elenco a atriz Renata Rezende (de vermelho), que é surda e representa no palco um contexto autobiográfico

Além disso, sua participação estabelece um paralelo entre o período em que as personagens conviveram (os anos 1890) e os dias atuais

"Depois do silêncio" é inclusiva para espectadores surdos, já que é encenado em português e em Libras pelas próprias atrizes, o que descarta a necessidade de um intérprete