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‘A Árvore Que Fugiu do Quintal’ tem tudo o que uma peça infantil precisa ter

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Site de notícias e entretenimento especializado no circuito de teatro do Rio de Janeiro
Tempo estimado de leitura: 2 minutos

Em cartaz no Oi Futuro do Flamengo, “A Árvore Que Fugiu do Quintal” tem tudo que uma ótima peça infantil precisa ter, incluindo um final surpreendente.

Adaptado do livro homônimo de Alvaro Ottoni, o texto de Ricardo Hofstetter conta a demolição de uma casa de família, com uma linda árvore no quintal, para a construção de um edifício. Joãozinho, que mora na casa, se reúne com seus amigos e decide ensinar a árvore a andar, assim ela pode fugir dali, se salvar. E assim começa a aventura de uma árvore pela cidade de concreto.

Mais do que uma proposta criativa, o enredo não cai na chatice da lição de moral do “ecologicamente correto”, “salve a natureza”, etc.: o texto de fato reflete sobre o progresso, o processo de urbanização e o lugar da natureza hoje em nossas vidas; tudo isto de maneira dinâmica e divertida (as situações que a árvore passa e os personagens que encontra são hilários!).

O cenário de Clivia Cohen compõe-se de vários “biombos” com diferentes caracterizações, que viram e simbolizam diversos ambientes. Simples e funcional.

O figurino, também de Clivia Cohen, é memorável! Com soluções práticas, consegue dar conta dos mais variados personagens e situações sem “pesar” visualmente e nem para os atores, que precisam trocar de roupa em pouco tempo. Destaque para a árvore, um macacão com uma estrutura de galhos e folhas que se encaixa como uma mochila (engenhoso e confortável para quem vai ficar em cena o tempo inteiro)

As músicas de Vinícius Castro são um show a parte! De fácil apreensão sem perder beleza ou conteúdo, não quebram o ritmo do espetáculo (como frequentemente acontece em musicais), ajudando a contar a história.

Os atores Cacá Ottoni, Mariah Viamonte, Tatih Köhler, Jefferson Almeida, Jeff Fernandéz, Reiner Tenente e Saulo Segreto estão ótimos, todos muito a vontade em cena.

Fica evidente a mão da direção de Zé Helou quando vemos cada ator (assim como cada elemento citado anteriormente) colorindo a peça com seu carisma e graça particulares. Imperdível!

Um abraço e até a próxima!
Dúvidas, críticas, elogios ou sugestões,envie para pericles.vanzella@rioencena.com.

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