Os canais nacionais que registram a violência contra a mulher receberam mais de 105 mil denúncias em 2020. Do total, 75,7 mil foram referentes a atos domésticos e familiares. Em vários países do mundo, esse tipo de violência se intensificou durante a pandemia, quando as vítimas se viram confinadas com seus agressores. Há 15 anos, foi sancionada a Lei 11.340/06, conhecida como Lei Maria da Penha. A legislação deu visibilidade à violência sofrida por milhões de brasileiras e representa um avanço na luta pela igualdade entre homens e mulheres.
E para lembrar a data e reafirmar o compromisso com os direitos e cidadania das mulheres, as cantoras Nana Kozak, Paula Esteves e Thaís Villela realizarão o show online “Canção, teu nome é mulher” no domingo (22/08), às 18h – saiba como assistir no fim da página.
A palavra “Música”, em si, tem origem na expressão grega “musiké téchne”, que significa a Arte das Musas. E a palavra “Canção” é uma das modalidades da composição musical.
É a música para ser cantada. Veja:
É feminino em toda a essência.
Ser mulher é fazer música.
É mergulhar.
E submersas nas águas da canção, exaltaremos a gênese da arte divina, gorjeando toadas, baladas, sambas, modinhas e trovas com nome de mulher.
E neste mergulho profundo, as Escafandristas são Nana Kozak, Paula Esteves e Thaís Villela, acompanhadas pelas navegadoras Juju Barreto e Raphaela Yves.
Em “Canção, teu nome é Mulher”, foram escolhidas 15 canções. Entre elas: “Maria, Maria”, de Milton Nascimento; “Mariana Parte Minha”, de Sem Compromisso / Salgadinho / Papacaca; “Rosa Morena”, de João Gilberto; “Beth Balanço”, de Cazuza; “Beatriz”, de Chico Buarque,e outras.
Saiba mais sobre…
Nana Nozak
Nana percorre os estilos da canção para levar aos ouvidos as experiências da palavra cantada. Estudou dança e teatro por 10 anos em Brasília, onde foi criada. Entretanto, o DNA da avó cantora e as rodas de violão com os amigos indicaram outra direção: A Música. Cantou em muitos bares, restaurantes e afins, integrou-se em diversos projetos e teve a oportunidade de se apresentar em várias casas excepcionais do Rio Janeiro (Teatro Rival, Sala Funarte, SESC Niterói e Madureira, Teatro Café Pequeno, Centro de Referência da Música Carioca, Casa de Cultura Laura Alvim, Teatro Ziembinski, Sala Baden Powell, Teatro SESI Graça Aranha). Em 2019, lança o Álbum “Ouça a Mulher do Novo Dia”, no Teatro Rival. O álbum está disponível: Deezer, Spotify, Apple Music Youtube Music.
Paula Esteves
A história da música popular brasileira passa pelas veias de Paula Esteves: cantora e compositora carioca, sobrinha-neta de Pixinguinha, na boa música ela fez escola. O Samba, o Choro e a MPB firmam suas raízes e, hoje, as rendem frutos. Em 2018 gravou seu primeiro EP – Vou invadir sua emoção, que contou com a participação do ilustre Moacyr Luz, onde homenageou seu tio-avô com a composição do próprio Moa com Paulo César Pinheiro: “Som de Prata”. O disco está disponível nas principais plataformas digitais.
Thais Villela
Cantora, compositora, jornalista, radialista e ativista social. Já esteve nos palcos do Teatro Rival Refit, Circo Voador, Clube dos Democráticos, Semente, Rio Scenarium e em Londres e outras cidades inglesas. Atua há 7 anos no Samba de Sexta da Pedra do Sal. Thais também compõe os principais coletivos de mulheres sambistas além de coordenar o Mulheres do Samba Notícias, um núcleo de comunicação que interliga mulheres do samba de todo Brasil.
Ficha Técnica
Concepção: As Escafandristas
Direção Cênica: Júlio Luz
Direção Musical e Violão: Juju Barreto
Percussão Raphaela Yves
Figurino: As Escafandristas
Iluminação e Som: As Escafandristas
Transmissão online e fotografia: As Escafandristas
Programação Visual: Petterson Cullen
Coordenação do Projeto: Júlio Luz
Realização: Lamparina Produções Culturais
SERVIÇO
Quando: Domingo (22/08) às 18h
Ingressos: A partir de R$ 20 (compre aqui)
Classificação: Livre
Duração: 80 minutos
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