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Comédia dramática ‘Jacques e a Revolução’ trata de temas atuais como corrupção e intolerância no Glaucio Gill

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Abílio Ramos e Katia Iunes emcena de “Jacques e a Revolução” Foto: Marco Rocha/Divulgação

O Teatro Glaucio Gill, em Copacabana, recebe a partir de sexta-feira (14), às 20h, a mais nova temporada de “Jacques e a Revolução”, comédia dramática da Todo o Mundo Cia de Teatro. Com texto de Ronaldo Lima Lins e direção de Theotonio de Paiva, o espetáculo, que trata de temas sociais contemporâneos, é a montagem inaugural do grupo e está entrando em cartaz pela quinta vez, desde que estreou em 2016.

Encenado pelos atores Abílio Ramos, Katia Iunes, Marco Aurélio Hamellin e Patrícia Bello, a peça toca em questões como subornos, apropriação indébita de capital público, zero apreço pelo cidadão, luta das mulheres e intolerância cultural, que são atuais, mas não chegam a ser exclusividades do nosso tempo. Tanto que a narrativa, que alinha tirania, manipulação e jogos de poder, se desenrola sem lugar e tempo definidos.

Escrita a pedido de Luís de Lima (1925-2002), ator português referência na linguagem da mímica, a peça tem os protagonistas bem definidos – Jacques, um empregado de segundo escalão, e seu patrão, o Empresário – mas poderia acontecer em qualquer lugar, como, por exemplo, no Planalto Central, numa empresa pública, agronegócio.

— Luís sugeriu em 1989 que Ronaldo elaborasse um texto para teatro a partir de ‘Jacques, o Fatalista, e seu amo’, de (Denis) Diderot (filófoso e escritor francês). A ideia era o centenário da Revolução Francesa estar no centro da peça. O que Ronaldo fez, porém, foi estabelecer um diálogo intenso com a obra do filósofo francês iluminista Denis Diderot — acrescenta o diretor e dramaturgo Theotonio de Paiva.

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