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Dose dupla! Sura Berditchevsky leva monólogo e infantil para curta temporada na Cidade das Artes

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos
“Cartas” e “Historinhas” ficam em cartaz até 01/10 (Montagem com fotos de Guga Melgar/Divulgação)

Sura Berditchevsky chega à Cidade das Artes, na Barra, nesse sábado (09) em dose dupla e tripla função. Às 16h, estreia o infantil “Historinhas”, que tem sua assinatura na direção e no texto, além de apresentação de crianças e adolescentes atores da companhia que leva seu nome. Já às 19h, a própria atriz sobe ao palco com “Cartas de Maria Julieta e Carlos Drummond de Andrade”, monólogo que ela escreveu e dirige em parceria com Fernando Philbert. Ambas as montagens ficam em cartaz apenas até 1º de outubro, com entradas a partir de R$ 20 (meia).

Primeiro espetáculo da Cia. Sura Berditchevsky, “Historinhas”, como o título sugere, conta diferentes histórias da literatura, porém, de maneira contemporânea. No palco, em meio a projeções cheias de colorido dos irmãos Vilarouca, o elenco atua acompanhado de estudantes de música do antigo projeto Villa Lobinhos, que executam, ao vivo, canções dos Beatles. No repertório de clássicos, estão “Pequeno Herói da Holanda”, “A Tartaruga e a Lebre” (inspirada na fábula de Esopo), “A Boneca” (inspirada em um poema de Olavo Bilac), “A Galinha Ruiva”, “Por Favor”, “As Estrelas do Céu” e as inéditas “Alguém está vendo você” e “A filha do hoteleiro”.

Também com um título bem sugestivo, “Cartas de Maria Julieta e Carlos Drummond de Andrade” revela correspondências trocadas ao longo de cinco décadas entre o poeta mineiro e sua filha. O solo, fruto de um trabalho de pesquisa de um ano de Sura e Pedro Drummond, neto de Carlos, revela, durante 60 minutos, o crescimento pessoal e profissional de ambos através da intimidade da relação familiar.

As cartas, que começaram a ser trocadas desde que Maria tinha cinco anos de idade, abordam os mais variados assuntos. Desde trivialidades até observações instigantes sobre artes plásticas, literatura, música, cinema e o bairro de Copacabana, onde Drummond viveu a maior parte de sua vida. Tais correspondências pararam de ser remetidas em agosto de 1987, quando ela faleceu aos 59 anos. Doze dias depois, o poeta também morreu, aos 85.

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