A origem do homem, o futuro e o sentido da existência. Os questionamentos levantados no espetáculo de dança “Casa de Barro” que estreia nessa quinta-feira (07), às 20h, no Sesc Copacabana, passa por temas como estes. Protagonizada, dirigida e concebida pelo coreógrafo, bailarino, e artista plástico Marcio Cunha, a montagem se propõe a mergulhar na busca pela origem do corpo e do ser.
— Passam pelo espetáculo questionamentos que vivemos sobre este momento da humanidade dentro do planeta. Busquei fazer “Casa de Barro” de forma orgânica e expressiva e, acima de tudo, busco sensibilizar e despertar o olhar da plateia para uma consciência maior: “quem somos nós, agora? — questiona Marcio, completando: — Quem somos vem pairando sobre nossas cabeças. E, atualmente, estamos questionando o lugar do homem como criador, bem como o lugar que este indivíduo está ocupando nesta era, neste momento.
Mencionado no título do ritual cênico, como o próprio artista gosta de chamar sua criação, o barro também está no palco como matéria prima à disposição do artista plástico, que leva sua instalação para a caixa cênica. Marcio – que também trabalha com plástico – utiliza a substância lamacenta em suas diferentes formas para se referir à metamorfose, à transformação das coisas, das pessoas, da humanidade e da desumanidade.
Já a trilha sonora, que também leva a assinatura de Marcio em parceria com o fotógrafo Leonardo Miranda, é composta por músicas inspiradas em nossas origens africana e indígena.
“Casa de Barro” fica no Sesc Copacabana somente até o próximo dia 24, com apresentações também sextas, sábados e domingos, sempre às 20h. Os ingressos custam R$ 30 (inteira), R$ 15 (idosos, estudantes e convênios) e R$ 7,50 (associados Sesc).