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‘Festa, a Comédia’ entra em reta final de temporada na Gávea brincando com situações atípicas de festa infantil

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos
Maurício Machado interpreta um total de seis personagens na comédia solo Fotos: Malu Vieira/Divulgação

Seis autores, seis personagens e um ator. Com textos de nomes conhecidos do grande público como Walcyr Carrasco, Heloísa Perissé e Daniele Valente, Maurício Machado interpreta meia-dúzia de tipos diferentes em “Festa, a Comédia”, peça dirigida por Eduardo Figueiredo que está em cartaz no Teatro dos Quatro, no Shopping da Gávea, desde o início de janeiro. Com sessões sextas e sábados às 21h e domingos, às 20h, a temporada está entrando na reta final, seguindo só até o próximo dia 1º.

Toda a trama acontece na festa do menino Miguel, que, aliás, é avesso a comemorações. Quem curte mesmo uma badalação é Dona Irene, a mãe dele, uma ex-faxineira e agora aspirante a socialite, que acabou de ganhar na mega sena. Trata-se de uma mulher bipolar, adepta a cirurgias plásticas, viciada em remédios tarja-preta e que se auto avalia como uma super-mãe.

Como se a dona da festa já não fosse uma figuraça o bastante, o artista que ela contrata não tem talento algum e não gosta de crianças. A indicação de seu nome, inclusive, foi feita por um palhaço de conduta questionável – como, por exemplo, tomar um gole a mais em momentos inadequados. Para encerrar, um grande segredo está reservado para o fim desta festa, que conta com as presenças ainda de uma tia rabugenta, um pai infiel e uma vendedora de cachorro-quente/amante.

Uma das personagens é Suellen,    a vendedora de cachorro-quente

Toda esta confusão é dividida em cinco esquetes, cada uma escrita por um autor diferente. Além de Walcyr, Daniele e Heloísa, assinam ainda Alessandro Marson, Vincent Villari e Sill Esteves – além de uma performance criada pelo próprio Maurício Machado, que antes da comédia “Festa”, havia se apresentado recentemente no Rio com o drama “Um Beijo em Franz Kafka”.

Com mais de 30 anos de carreira, o ator, que vem de um ano e meio em cartaz em São Paulo, lembra que as esquetes foram pensadas especialmente para ele.

— Todos os textos foram escritos, especialmente, para mim, por cada um desses talentosíssimos e queridos autores, que permearam em algum momento no teatro e na TV meus 30 anos de carreira, completados em 2017. Mas o teatro só me fascina se for desafiador, surpreendente e, como o deve ser, entregue e sem rede de proteção. E tem sido uma alegria sem fim essa “Festa”! Ouvir a gargalhada da plateia ao longo da peça, os sorrisos estampados, o público em São Paulo que já me esperava de pé em aplausos tão calorosos, fora as muitas mensagens que recebo em minhas redes sociais do público que assistiu. Alguns assistiram 10 vezes — comemora Maurício.

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