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Infantil ‘A Pequena Luz’ se apresenta na Zona Norte usando sensibilidade e poesia para falar sobre abuso sexual de crianças

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos
O espetáculo faz apenas quatro apresentações em Marechal Hermes nesse fim de semana Foto: Vitor Granja/Divulgação

RIO – Um tema que já não é simples de se tratar entre adultos, fica ainda mais espinhoso quando o público é formado majoritariamente por crianças. Por isto, “A Pequena Luz”, infantil que faz quatro apresentações no fim de semana no Teatro Armando Gonzaga, em Marechal Hermes, busca uma abordagem leve e sensível para falar sobre abuso sexual de crianças e adolescentes.

Entretanto, mais do que uma tarefa complexa, abordar tal questão é necessário. Principalmente, se forem levados em consideração os números. Das 95 mil denúncias de violência contra crianças e adolescentes feitas em 2020 ao Disque 100 (serviço gratuito para denúncias de violações aos direitos humanos), mais de 14 mil corresponderam a estupro, abuso sexual e exploração sexual. Tais estatísticas, aliás, podem ser ainda mais alarmantes, já que muitos casos não chegam a ser denunciados.

— Sempre me preocupei em trazer uma certa leveza e poesia para o assunto, afinal, estamos falando com as crianças. É necessário que a aproximação seja suave para que o aprendizado seja no tempo delas. O desafio está em transformar o tema em algo que seja apreendido pelas crianças, como forma de experiência cênica, e compreendido pelos pais, como forma de um alerta — explica o diretor Ricardo Rocha.

Na trama, escrita por Thais Tomaz, dois vagalumes se propõem a ajudar uma menina a conversar com seus pais e obter deles apoio para sair de uma situação de perigo e angústia. A partir do encontro inusitado entre estes pequenos seres da natureza e humanos, com seus desafios e descobertas, a peça chama atenção para consequências e desdobramentos que esta violência cruel e covarde pode acarretar na vida de milhares de vítimas.

— Este espetáculo é um chamado para todos! Quantos problemas ocorridos na vida de crianças e jovens poderiam ter sido evitados ou remediados através da comunicação? O teatro é o lugar da assembleia, onde a cidade se reúne para pensar a sociedade. E este é um projeto que deseja ser luz nas sombras, esperança na dor e voz no silêncio de tantas crianças e jovens que sofrem os efeitos de um problema gravíssimo que não pode continuar passando em branco! Vamos proteger, escutar e cuidar de todas as crianças, considerando que cada criança é uma potência de transformação para melhor. Pessoas adultas, escutem suas crianças — complementa o diretor.

SERVIÇO

Local: Teatro Armando Gonzaga | Endereço: Avenida General Oswaldo Cordeiro de Farias, Nº 511 – Marechal Hermes. | Telefone: (21) 2332-1037 | Sessões: Sábado e domingo às 14h e às 17h | Temporada: 28/08 e 29/08 | Elenco: César Vieira, Elizândra Souza, Iane de Jesus, João Mabial, e Júlia Drummond | Direção: Ricardo Rocha | Texto: Thais Tomaz | Classificação: Livre | Entrada: R$ 0,50 (inteira); R$ 0,25 (meia) | Bilheteria: Não informada | Gênero: Infantojuvenil | Duração: 60 minutos | Capacidade: Não informada


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