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‘O Último Delírio de Van Gogh’, solo sobre fase dramática do pintor holandês, estreia na Casa de Cultura Laura Alvim

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Tempo estimado de leitura: < 1 minutos
O ator Rafael Mannheimer participou do processo de criação cênica da peça Foto: Duda Simões/Divulgação

Um momento dramático da vida de um dos maiores pintores da história é esmiuçado em “O Último Delírio de Van Gogh”. Com estreia marcada para a próxima terça-feira (27), no Espaço Rogério Cardoso anexo à Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema – o solo é inspirado nas cartas que o holandês Vincent Van Gogh (1853-1890) endereçou a seu irmão Theo questionando-o sobre as (fracassadas) vendas de suas obras.

Construído num processo de criação cênica entre o autor e diretor Jiddu Saldanha e o ator Rafael Mannheimer, o texto começa com Van Gogh, sozinho num quarto frio, recebendo a notícia de que Theo vendera só um  de seus quadros. A partir do baque, o artista, se sentindo nu e desprotegido, entra num surto, mergulhando na própria essência a fim de buscar uma razão para ressurgir das próprias cinzas.

Um ponto peculiar da montagem é a estética. Idealizada pela diretora de arte Alexandra Arakawa, a proposta faz com que tudo no palco pareça uma obra de artes plásticas, desde o desenho de luz, com referências à obra do artista, até o cenário e o figurino, finalizados com traços “vangoghianos” do artista plástico e designer Duda Simões.

Oficinas

Na programação, a dupla responsável pelo espetáculo vai promover ainda duas oficinas artísticas. Uma de teatro corporal, com Jiddu Saldanha, e outra de improviso cênico, com pintura por Van Gogh, com Rafael Mannheimer.

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