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Teatro da UFF, em Niterói, recebe comédia de fábulas com Julia Lemmertz e Vladimir Brichta e drama sobre racismo com Ana Carbatti

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Tempo estimado de leitura: 3 minutos
Ana Carbatti, protagonista do solo “Ninguém sabe o meu nome” (E), e Vladimir Brichta e Julia Lemmertz, que integram elenco de peso da comédia “Tudo” Fotos: Marcelo Rodolfo/Flavia Canavarro

NITERÓI – Depois de um longo período de paralisação por conta da pandemia de Covid-19, o Teatro da UFF (Universidade Federal Fluminense) vai aos poucos retomando suas atividades. A sala situada em Niterói, que celebrou 40 anos de história na semana passada com “Cauby, uma paixão”, com Diogo Vilela, recebe agora duas montagens de propostas e linguagens diferentes. Em comum, apenas os elencos formados por rostos conhecidos do grande público.

Nessa quarta-feira (17) e na quinta (18), às 20h, haverá apresentações de “Tudo”, comédia dramática que faz uso de fábulas para abordar temas como burocracia, arte e religião. Dirigido por Guilherme Weber, que é responsável ainda pela tradução do texto do argentino Rafael Spregelburd, o espetáculo é protagonizado por Julia Lemmertz e Vladimir Brichta, que estiveram no ar recentemente com a novela “Quanto mais vida, melhor!” (TV Globo) – Dani Barros, Claudio Mendes e Márcio Vito completam o elenco da peça.

“Tudo” é composto por três fábulas. Na primeira, funcionários de uma pequena repartição estão cumprindo suas pequenas tarefas, enquanto imaginam que são verdadeiros deuses do Olimpo. Na segunda, durante um jantar de Natal, os convidados deixam a ceia para depois a fim de concluírem uma profunda discussão sobre os valores absolutos no modernismo e no pós-modernismo.

Por fim, na terceira fábula, um escritor vende histórias infantis ao mesmo tempo que sua esposa apreensiva está em casa cuidando do filho recém-nascido que corre risco de morte.

Já na sexta (20) e no sábado (21), Ana Carbatti – que em 2021 integrou o elenco da novela “Haja coração” (TV GLOBO) – se apresenta com o solo “Ninguém sabe o meu nome”. Em cena, ela interpreta Iara, uma mulher preta de meia idade e mãe de um menino também preto, que conversa de maneira franca com o público.

Sincera, ela questiona seu papel na sociedade enquanto mulher e mãe. O que fazer? Educar o garoto de maneira condizente com sua atual inocência ou já alertá-lo de que crescerá em uma sociedade que não o reconhece como igual?

A peça tem dramaturgia de Mônica Santana e Inez Viana, que divide a direção com Isabel Cavalcanti. O texto é da própria Ana Carbatti, que pretende dialogar não só com espectadores pretos, mas com toda a sociedade, a fim de levá-la a uma reflexão sobre a necessidade de se reparar uma dívida histórica com a população preta.

Anunciado como “sem panfletarismo ou tons acusatórios”, o solo procura falar sobre o que ainda não foi feito historicamente e o que ainda precisa ser feito para que o racismo estrutural seja devidamente combatido.

SERVIÇO

“Tudo”
Local: Teatro da UFF | Endereço: Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí, Niterói. | Sessões: Quarta e quinta às 20h | Período: 17/08 e 18/08 | Elenco: Julia Lemmertz, Vladimir Brichta, Dani Barros, Claudio Mendes e Márcio Vito | Direção: Guilherme Weber | Texto: Da obra de Rafael Spregelburd | Classificação: 14 anos | Entrada: R$ 70 (inteira); R$ 35 (meia) | Bilheteria: Sympla | Gênero: Comédia | Duração: 90 minutos | Capacidade: Não informada

“Ninguém sabe o meu nome”
Local: Teatro da UFF | Endereço: Rua Miguel de Frias, 9, Icaraí, Niterói. | Sessões: sábado 20h e domingo 19h | Período: 20/08 e 21/08 | Elenco: Ana Carbatti | Direção: Inez Viana e Isabel Cavalcanti | Texto: Ana Carbatti | Classificação: 12 anos | Entrada: R$ 30 (inteira); R$ 15 (meia) | Bilheteria: Não informada | Gênero: Drama | Duração: 50 minutos | Capacidade: Não informada


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