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‘Nerium Park’ estreia no Glaucio Gill mostrando casal que vai do sonho à frustração ao tentar melhorar de vida

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos
Rafael Baronesi, idealizador do projeto, e Pri Helena dividem a cena em ‘Nerium Park' Foto: Renato Mangolin/Divulgação

Um casal se muda para um condomínio com uma super infraestrutura a fim de melhorar de vida, mas logo percebem que os planos não saíram como o esperado. Assim começa a se desenrolar “Nerium Park”, drama com texto inédito no Brasil do espanhol Josep Maria Miró, que estreia nessa sexta-feira (17), às 20h, no Teatro Glaucio Gill, em Copacabana. A temporada vai até 10 de setembro, com sessões também de sábado a segunda, no mesmo horário.

Dirigido por Rodrigo Portella, o espetáculo fala sobre a falência do sonho de uma classe emergente, entre outros temas, a partir do casal Miguel e Malu, personagens de Rafael Baronesi, idealizador do projeto, e Pri Helena, integrante da Cia. Cortejo. Em busca de uma melhor qualidade de vida, eles se mudam para o Nerium Park, um sonho em forma de empreendimento residencial.

Com amplo espaço, piscina e até um parque à disposição, Miguel e Malu estão felizes. Mas esta sensação dura pouco! Logo, tal satisfação dá lugar à preocupação, já que, meses depois, eles seguem como os únicos moradores do grande condomínio, que agora parece mais uma cidade fantasma.

Em clima de suspense, o espetáculo – que já foi encenado em outros 10 países – é dividido em 12 cenas, uma para cada mês do ano. Esta passagem de tempo é fundamental para pontuar o crescimento da angústia deste casal, que vê sua rotina de isolamento e solidão ganhar novos rumos com a chega de uma terceira pessoa ao condomínio.

— O eixo central da peça gira em torno da falência do velho projeto de vida baseado na ideia do ter, na aparência, no acúmulo de bens, numa vida individualizada, privada, plastificada, higienizada, territorializada e que está mais comprometida com o futuro do que com o presente… A relação falida desse casal é o espelho de uma camada da sociedade ocidental, que ainda não enxerga as transformações pelas quais o mundo está passando, por isso ainda destrói com o que é real (e natural) para construir pequenos e falsos paraísos — acrescenta o diretor Portella.

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