RIO – O corpo da atriz Françoise Forton, falecida neste domingo (16), aos 64 anos, em decorrência de um câncer, está sendo velado no Teatro O Tablado, no Jardim Botânico. A cerimônia vai até às 14h. Já a cremação acontece no Crematório e Cemitério da Penitência, no Caju, entre 15h e 16h15. O produtor, presidente da Aptr (Associação dos Produtores de Teatro do Rio de Janeiro) e marido da artista, Eduardo Barata, pede que as pessoas que forem prestar uma última homenagem usem máscara e apresentem o comprovante de vacinação.
Françoise Forton já havia sido diagnosticada em 1989, durante as gravações da novela “Tieta” (TV Globo), com um câncer no colo do útero. Desta vez, a doença começou na região da bacia e avançou para os pulmões. A atriz deixa o marido, Eduardo Barata, e o filho Guilherme Forton Viotti.
Com mais de 50 anos de carreira, a carioca Françoise Forton, que também era formada em balé clássico, começou no teatro, aos 11 anos, ao lado de nomes como Glauce Rocha e Jorge Dória, no espetáculo “Os pais abstratos” (1965). Ainda nos palcos, participou de outras 19 montagens, com destaque para os recentes musicais “Nós sempre teremos Paris” (2013), “Estúpido Cupido” (2015) e “Um amor de vinil” (2016).
Na TV, onde começou a ficar conhecida do grande público nos anos 1970, acumulou cerca de 40 trabalhos, entre novelas e séries. Entre eles, a primeira versão de “A grande família” (1973), “Estípido Cupido” (1976) – que originou o musical -, “Tieta” (1989), “Quatro por Quatro” (1994) e “O clone” (2001) e “I love Paraisópolis” (2015), todas das TV. Sua última aparição na telinha foi em “Amor sem igual”, folhetim da TV Record, em 2020.
Já no cinema, esteve em filmes como “Marcelo Zona Sul” (1970), “Jardim de Alah” (1988) e “Coração de cowboy” (2018).
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