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Arnaldo Jabor, falecido nesta terça (15), será velado em São Paulo e no Rio; corpo será cremado

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos
Arnaldo Jabor estava internado em São Paulo desde dezembro devido a um AVC Foto: Divulgação

RIO – O jornalista e cineasta Arnaldo Jabor será velado em São Paulo, onde faleceu nesta terça-feira (15) aos 81 anos, e no Rio de Janeiro. Na capital paulista, a cerimônia, reservada a familiares e amigos, está sendo realizada nesta tarde. Já na capital fluminense, o velório acontece no Museu de Arte Moderna (MAM), a partir de 11h, com acesso liberado ao público. Em seguida, o corpo será cremado.

Arnaldo Jabor estava internado desde 17 de dezembro no Hospital Sirio-Libanês, em São Paulo, após sofrer um AVC (acidente vascular cerebral), que veio a levá-lo a óbito, segundo a família.

Nascido em 12 de dezembro de 1940 no bairro do Rocha, na Zona Norte do Rio, Jabor exerceu diversas atividades ao longo de uma carreira de mais de 50 anos. Como cineasta, ficou conhecido como entusiasta do “cinema novo”, estilo que buscava levar a realidade do Brasil para as telonas.

Esteve à frente de mais de 10 filmes, incluindo “O Circo”, um curta-metragem que marcou sua estreia, em 1965. Já entre os longas, um que se destacou foi “Toda Nudez Será Castigada” (1973), que recebeu dois importantes prêmios.

Com a película, ele ganhou o Urso de Prata, no Festival de Berlim, e o Kikito de Ouro de Melhor Filme, no Festival de Gramado.

Jabor recebeu ainda outros prêmios. Também no tradicional Festival de Gramado, ganhou o Prêmio Especial do Júri por “O Casamento” (1975). Já no Festival de Brasília, faturou o Candango de Melhor Filme por “Tudo Bem” (1978).

Ele concorreu também por duas vezes à Palma de Ouro, no Festival de Cannes, com “Pindorama” (1970) e “Eu sei que vou te amar” (1986), só que não levou. Mas, com este último, Fernanda Torres, aos 20 anos, ficou com o prêmio de Melhor Atriz — ela se tornou a primeira atriz brasileira a ser contemplada no evento.

De acordo com assessores, Jabor deixou um filme inédito, chamado “Meu último desejo”. A produção, que foi filmada em São Paulo, é inspirada na crônica “O livro dos Panegíricos”, de Rubem Fonseca.

Como jornalista, trabalhou em diferentes mídias. Só no Grupo Globo, teve coluna de opinião no jornal, na TV e na rádio de mesmo nome. Lançou ainda uma série de livros.

Jabor deixa três filhos, João Pedro, Carolina e Juliana.


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