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Artur Xexéo: relembre os últimos trabalhos no teatro carioca do dramaturgo e jornalista, morto neste domingo

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos

Artur Xexéo teve 10 textos seus encenados no Rio entre 2010 e 2018 Foto: TV Globo/Divulgação

Artur Xexéo, falecido no Rio de Janeiro neste domingo (27), aos 69 anos, vítima de um linfoma não Hodgkin de células T, era mais conhecido do grande público como jornalista, principalmente por suas colunas no jornal O Globo, e comentarista de cinema e política na Globo News. Mas o que muita gente não sabe, é que ele também foi um dramaturgo teatral bastante atuante, assinando 10 textos – entre adaptações e originais – que passaram pelos palcos do Rio de Janeiro só na última década. E todos voltados para o teatro musical – confira galeria de fotos mais abaixo.

Em 2010, escreveu “A Garota do Biquíni Vermelho”, protagonizado por Monique Alfradique, e em 2012, “Nós Sempre Teremos Paris”, com Françoise Forton e Aloísio de Abreu. Um ano depois, estreou “Zé Trindade – A Última Chamada” e “Um Natal Para Nós Dois” – neste, Tadeu Aguiar e Gottsha formaram a dupla de protagonistas. Já em 2016, foi levado aos palcos mais um texto seu: “Love Story – O Musical”.

Logo depois, em 2017, estreou “Eu não posso Lembrar que te Amei – Dalva e Herivelto”, em homenagem aos cantores Dalva de Oliveira e Herivelto Martins, mais uma vez com Tadeu Aguiar como destaque, desta vez, ao lado de Sylia Massari. No mesmo ano, emplacou mais dois sucessos: “Minha Vida Daria um Bolero”, mais uma vez com um par romântico formado por Aloísio e Françoise; e “Cartola – O Mundo é um Moinho”, com Flávio Bauraqui.

Por fim, em 2018, viu dois espetáculos seus serem super laureados nas principais premiações do teatro carioca. Com direção de Tadeu Aguiar, “A Cor Púrpura – O Musical” foi inspirado no livro homônimo da norte-americana Alice Walker, a primeira negra a ganhar o Pulitizer, (que depois virou filme e peça na Broadway). O musical recebeu, ao todo, 64 indicações e 36 prêmios, dos quais nove saíram entre os principais do circuito do Rio de Janeiro: um no Shell, na categoria Iluminação (Rogério Wiltgen); três no Cesgranrio, em Iluminação, Atriz em teatro musical (Letícia Soares) e Direção musical (Tony Lucchesi); e cinco no APTR, em Direção de Movimento (Sueli Guerra), Ator em Papel Coadjuvante (Alan Rocha), Atriz Protagonista (Letícia Soares), Melhor Espetáculo e Melhor Produção.

Já “Bibi – Uma Vida em Musical” saiu vencedor no Prêmio Aptr (Associação dos Produtores de Teatro do Rio) na categoria Melhor Atriz (Amanda Acosta); no Prêmio Shell, como Melhor Figurino (Ney Madeira e Dani Vidal); no Prêmio Cesgranrio, como Melhor Atriz em Musical (Amanda Acosta); e no Prêmio Brasil Musical, como Melhor Musical, Ator (Chris Penna), Atriz (Amanda), Ator Coadjuvante (Leo Bahia) e Cenário (Natália Lana).

Segundo o “Memória Globo”, projeto do Grupo Globo, Artur Xexéo começou no jornalismo no Jornal do Brasil, em 1978. Depois, passou pelas revistas Veja e IstoÉ. No início dos anos 2000,  levou para O Globo a coluna social que escrevia no JB.

Atualmente, Xexéo participava de programas na Globo News comentando sobre política, cultura e entretenimento. Era ainda comentarista, desde 2015, da cerimônia de entrega do Oscar na Rede Globo, ao lado de Dira Paes e Maria Beltrão.

Além de jornalista e dramaturgo, Xexéo também era escritor. Entre os títulos que lançou, estão “Janete Clair: a usineira de sonhos”, “O torcedor acidental (crônicas)” e “Hebe, a biografia”. Ao lado de Carlos Heitor Cony e Heródoto Barbeiro, assinou também “Liberdade de Expressão”.

Artur Xexéo deixa Paulo Severo, companheiro com quem foi casado por 30 anos.

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