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Cia. Limite 151 comemora 25 anos reunindo textos de Tchekhov no Teatro Eva Herz

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos
Edmundo Lippi (E), Isabela Dionísio e Rafael Canedo protagonizam "O Pedido de Casamento" Fotos: Guga Melgar/Divulgação
Edmundo Lippi (E), Isabela Dionísio e Rafael Canedo protagonizam “O Pedido de Casamento”

Para comemorar 25 anos de estrada, a Cia. Limite 151 escolheu obras de ninguém menos que Anton Tchekhov (1860-1904), considerado um dos maiores dramaturgos da história, para se apresentar ao Teatro Eva Herz, no Centro. Com sessões de terça a sábado, sempre às 19h30, o espetáculo “Vaidades & Tolices”, que estreou no último dia 09, é uma adaptação que engloba dois textos curtos do autor russo: “O Urso” e “O Pedido de Casamento”. Com direção de Sidnei Cruz, o elenco, que se divide entre as duas encenações, é formado por Marcello Escorel, Flávia Fafiães, Edmundo Lippi, Rafael Canedo e Isabella Dionísio.

O espetáculo “O Urso” relata as vidas de uma viúva e de um credor envolvidos por uma trama que revela a sensibilidade nervosa e a exaltação humana, numa divertida crítica ao comportamento de homens e mulheres, a chamada “guerra dos sexos”. Ao mesmo tempo, a peça expõe as aflições de uma sociedade rígida e repressiva.

Já “O Pedido de Casamento” conta a tentativa de um pedido de casamento, feito por Ivan Vassiliyitch, um homem que sofre de hipocondria, e que ao beirar os 35 anos, se vê pronto para se casar com Natalia Stepanovna. Porém, por conta de um mal entendido durante o pedido de casamento, sobre a posse dos Prados de Valloviy, o que seria um pedido de casamento tradicional, acaba se tornando uma cômica discussão.

Marcello Escorel e Flávia Fafiães estão em "O Urso"
Marcello Escorel e Flávia Fafiães estão em “O Urso” Fotos: Guga Melgar/Divulgação

A escolha desses textos partiu da premissa de situações que vivenciamos no dia a dia, como as discussões que nos aparecem, e que muitas das vezes são tolas, e nos fazem explodir. O texto reflete a veracidade da vida nos palcos.

– Nossa montagem acentua a comicidade das peças provocando o jogo interpretativo por meio da dinamização da relação com os objetos de cena, sem descuidar da folia verbal do autor. A partir de situações corriqueiras, as personagens são inesperadamente envolvidas em contendas que revelam seus temperamentos contraditórios e pontos de vista inusitados, a ponto de ofenderem-se mutuamente, chegando ao esgotamento físico e à ameaça mortal – explica Sidnei Cruz.

O próximo passo da companhia é levar aos palcos, no próximo semestre, o espetáculo “O Casamento Suspeitoso”, um dos maiores clássicos do autor brasileiro Ariano Suassuna (1927-2014), já encenado pela Cia. Limite 151, como foi no caso de “O Santo e A Porca” e “Auto da Compadecida.

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