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Espetáculo faz temporada no Teatro Cândido Mendes misturando histórias da autora e de poeta biografada

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos
Além de atuar (D), Alessandra Gelio ainda assina o texto e a direção do espetáculo Foto: Priscilla Villas Bôas/Divulgação
Além de atuar (D), Alessandra Gelio ainda assina o texto e a direção do espetáculo Foto: Priscilla Villas Bôas/Divulgação

Em determinadas cenas do espetáculo “Se eu Fosse Sylvia P.”, o espectador poderá ficar na dúvida se a história que está ali sendo contada foi vivida pela poeta norte-americana Sylvia Plath (1932-1963) ou pela autora do texto, Alessandra Gelio. Isso porque depois que assistiu ao filme “Sylvia – Paixão além das palavras” (2003), Alessandra – que divide a direção com Cynthia Reis e o palco com o atores Léo Rosa e Téia Kane – concluiu que as trajetórias de ambas têm muito em comum. Tais semelhanças serão contadas na temporada que começa logo mais, às 20h, no Teatro Cândido Mendes, em Ipanema, e vai até 23 de fevereiro, com sessões também às quartas e quintas, no mesmo horário.

Com uma linha cênica poética e uma atmosfera intimista, a peça mistura realidade e ficção, em tom confessional, para abordar temas como amor, solidão, relações familiares, vida e morte, que permeiam esse paralelo entre as vidas de Alessandra e a da autora do romance autobiográfico “A redoma de vidro”.

Numa das passagens de Sylvia com a qual se identificou e levou para o palco, Alessandra divide com o público o relacionamento conturbado entre a poeta e seu marido Ted Hughes, com quem teve dois filhos: Frieda e Nicholas. Os relatos vão desde o primeiro encontro numa festa em Cambridge, no Reino Unido, até o suicídio dela, que enfiou a cabeça num forno a gás, por não suportar crises de depressão e a infidelidade dele. Alessandra, claro, não chegou a tal extremo, mas também já viveu um casamento conturbado, cercado por ciúmes.

Outro ponto em comum abordado é que, assim como Sylvia, a atriz/diretora/autora também perdeu o pai precocemente, aos nove anos, e foi orientada pela família a não comparecer ao enterro. Tal como Alessandra, Léo Rosa e Téia Kane também emprestam vivências suas ao espetáculo. No palco, eles se alternam entres esses fatos pessoais e seus personagens: Ted Hughes e Assia Wevill, sua amante e pivô da separação.

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