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‘Las Panamericanas’ une musical, palhaçaria e burlesco para homenagear o teatro de revista no Sesc Tijuca

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos
Natascha (E), Florência, Nara e Ana Carolina são “Las Panamericanas” Foto: Renato Mangolin/Divulgação

Ana Carolina Sauwen, Florencia Santángelo, Nara Menezes e Natascha Falcão. Mas se chamar de “Las Panamericanas”, elas atendem! Responsáveis também pela direção e pelo texto (em parceria com Andrea Macera), o quarteto de atrizes estreia nessa sexta-feira (23), às 19h, no Sesc Tijuca, o espetáculo que dá nome ao grupo fictício de cantoras e dançarinas que elas interpretam no palco para fazer uma homenagem ao teatro de revista, gênero teatral recheado de sátiras e vedetes que fez muito sucesso no Brasil em meados do século XX.

Além dos números musicais e da atmosfera burlesca, o espetáculo também utiliza a linguagem da palhaçaria para fazer seu deboche sobre mazelas do Rio de Janeiro como balas perdidas, helicópteros com fuzis e crise econômica.

“Las Panamericanas” são artistas que estão de volta ao Brasil após uma turnê de sucesso mundo afora – sendo exaltadas, aliás, por figuras como Marylin Monroe,  Frida Kahlo e Beyoncé. Neste retorno, a ideia é levar ao público um teatro de revista contemporâneo, com novidades, inclusive, colocando a mulher como protagonista e não como partner – ou acompanhante, assistente – posição à qual foi designada ao longo de boa parte da história do circo.

Fruto de uma extensa pesquisa feita por Natascha, Nara, Florencia e Ana, o espetáculo nasceu a partir do desejo das quatro de mergulhar em questões como o potencial da união entre a palhaçaria e o burlesco, a reflexão e a discussão sobre o corpo feminino cômico, suas e subversões, entre outras.

— Uma das bases do trabalho do palhaço é o mergulho no próprio ridículo, no seu fracasso pessoal. Já o burlesco explora a beleza, a afirmação da sensualidade de todos os corpos, o empoderamento. O material artístico que surge a partir da união desses dois mundos é muito rico, cheio de camadas e oposições e isso nos levou à criação do nosso lema, uma mistura de Beckett com Dercy Gonçalves: ‘Fracasse. Fracasse de novo. Fracasse melhor. Fracasse coberta de glitter — brinca Ana.

Se no palco, estão quatro atrizes/cantoras,palhaças, atrás da coxia está uma equipe majoritariamente feminina. E tal escalação foi proposital, ainda como parte da proposta da montagem.

— Como mulheres artistas queremos nos fortalecer dentro do mercado, ocupando cargos cada vez mais relevantes dentro da cadeia de produção. Darmos esse espaço para nossas colegas mulheres é uma oportunidade que queríamos aproveitar — complementa Florencia.

 

 

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