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‘Lívia’ conta história de romance que vai da juventude à velhice no Teatro Eva Herz

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos
Licínio Januário e Sol Menezzes dividem a cena em “Lívia” Foto: Divulgação

Uma vida a dois e todos os seus desdobramentos ao longo dos anos é o enredo de “Lívia”, espetáculo que estreia nesta quarta-feira (10), às 19h, no Teatro Eva Herz, no Centro. No palco, o angolano Licínio Januário, que também assina o texto, e Sol Menezzes interpretam um casal que após engatar um romance ainda jovens, vão passando as diversas fases da vida e convivendo com paixão, família, conflitos, escolhas, encontros e desencontros. Da plateia, o espectador acompanha (e reflete) como relacionamentos podem modificar e redefinir a história de uma pessoa.

Além de mostrar todos os altos e baixos da trajetória de um casal com o qual qualquer um pode se identificar, Licínio, de 25 anos, pensou também em acrescentar o elemento raça nesta trama. Ainda que sem se aprofundar nesta questão, ele preferiu retratar a história da primeira peça oficial do Coletivo Preto a partir de personagens negros.

– Em Angola, vivi ao lado de mulheres. Além de minha mãe, tinha dez tias, observava e pensava nas dificuldades que minha mãe enfrentava. No Brasil, percebi as mulheres mais independentes e tive necessidade de falar sobre o relacionamento amoroso de hoje. Fiz adaptações, mas tive vontade de fazer a peça com um elenco de negros tratando do cotidiano… Já fazendo uma contribuição com referências positivas da população negra. A intenção é fortalecer o espaço do protagonismo para estes atores e incentivar outros negros a fazerem isto também – explica.

Parte deste elenco, Sol Menezzes é irmã da também atriz Sheron Menezzes e de Drayson Menezzes, que divide a direção de “Lívia” com Orlando Caldeira. Aos 21 anos, ela fala sobre sua preparação para viver em cena o crescimento de sua personagem.

– Fiquei pensando no caminho por onde mostrar essas fases da Lívia, e me entreguei a um trabalho minucioso, passando pela voz que aos poucos fica mais grave, pelo corpo que vai deixando aquela agitação da adolescência, pelo tempo de ser mãe, até à velhice. Tive que ir buscar reações e sentimentos estudando o comportamento humano em diferentes trajetórias de vida, num processo emocionante e desafiador – conclui.

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