RIO – O Midrash Centro Cultural estreia no domingo (18) a sétima edição do seu festival de teatro. Na programação, estão mais de 20 produções de diversas regiões do Brasil – e até do exterior. As atrações serão todas gratuitas (com possibilidade de contribuição voluntária, que será revertida para os artistas) e apresentadas em formato online, apesar do avanço da vacina e da queda nos números de internações e óbitos em decorrência de Covid-19.
SERVIÇO: Confira toda a programação da sétima edição do Festival Midrash de Teatro
— Durante todo esse tempo em que estamos conscientemente afastados das ações presenciais, inventivas experiências têm acontecido virtualmente, apontando plurais caminhos para a criação. As linguagens das artes vivas, presenciais por definição, criam maneiras alternativas para seguir existindo, sem perder o vínculo com as pessoas do público. O teatro, pensado mais amplamente, em sua dinâmica de frequentes e históricas transformações, continua vivo, resistente e propositor de sentidos de vida — filosofa Márcio Abreu, curador desta edição.
A programação deste ano, que será transmitida pela plataforma Sympla Streaming, promete ser eclética. Entre as atrações, estão performances audiovisuais, peças-filme, ações transmitidas ao vivo e peças sonoras. Para participar, foram convidados artistas de estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais (exemplo do renomado Grupo Galpão), Paraná, Ceará e Bahia, além da trupe mexicana Lagartijas Tiradas al sol.
— A programação conta com obras de várias regiões do país, além de um convidado internacional, apresentando diversidade de linguagens, lugares sociais e modos de existência. Festejamos a arte e sua potência de transformação. Em respeito à memória de tantos mortos nessa pandemia, festejamos o fato de estarmos vivos e conscientes da importância de nossa ação no mundo. Agradeço imensamente ao querido Nilton Bonder pelo convite e por levar adiante esse incrível projeto de um centro cultural e de um festival — complementa Márcio Abreu, mencionando o Rabino Nilton Bonder, idealizador do evento e diretor do centro cultural, que pertence à Congregação Judaica do Brasil.
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