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‘Minha Futura ex’, comédia romântica encenada por um casal da vida real, é remontada no Teatro Fashion Mall

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos
Casados, na vida real, Helio Zachi e Agnes Xavier dividem a cena no espetáculo Foto: Divulgação

Em litígio, um ex-casal se encontra para, enfim, assinar os papéis do divórcio, mas acaba preso no elevador. Essa é a deixa para a DR (discussão de relação) que movimenta a comédia romântica “Minha Futura ex”, cuja estreia está marcada para essa sexta-feira (06), às 21h, no Teatro Fashion Mall, em São Conrado. Sob direção de Rogério Fabiano, o elenco conta com uma curiosidade: Agnes Xavier e Helio Zachi, que interpretam esposa e marido em crise, são casados na vida real.

E com a sintonia de quem vive junto há décadas, eles concordam que no casal da ficção, a culpa maior pelo fracasso do matrimônio é do marido, um homem machista, inseguro e despreparado para uma relação pautada pelo respeito.

— Ele se esconde atrás de uma máscara revelada com os acontecimentos. E, ao meu ver, o ápice é quando ele admite sua fragilidade, mas ao mesmo tempo, não quer sair de sua zona de conforto — afirma Helio, com discurso semelhante ao de Agnes: — Ethel saiu de uma relação desgastada, na qual tinha pouca ou quase nenhuma participação como pessoa, pois não era reconhecida pelo marido como tal. Em certo momento, deu um basta naquela situação, se empoderando de seu destino.

A relação ladeira abaixo de Marco e Ethel nasceu a partir de observações do cotidiano de relacionamentos feitas pela autora Lina Rossana Ostrovsky em idos dos anos 1990. Isto porque foi nesta época, mais precisamente em 1997, que a peça foi montada pela primeira e única vez, com Cecil Thiré e Tereza Teller como protagonistas. Desde então, a história cômica ganhou força, porque segue representando os mesmos desencontros entre os casais, mas agora com o reforço da tecnologia.

— Não havia Facebook, WhatsApp, YouTube, quase ninguém tinha celular e, se tinha, não existia essa dependência do aparelho para quase tudo. A adaptação se fez necessária ou o texto permaneceria datado e não passaria verdade. Mas 80% do texto original permaneceu — acrescenta a autora.

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