Busca
Menu
Busca
No data was found

‘Nem Mesmo Todo o Oceano’ aborda época do golpe militar em temporada gratuita no Espaço Furnas

Share on facebook
Share on twitter
Share on whatsapp
Tempo estimado de leitura: 2 minutos
Leonardo Brício (E) é o protagonista da montagem Foto: Juliana Helal/Divulgação

A Cia. OmondÉ inicia nesse sábado (19), às 20h, no Espaço Furnas Cultural, em Botafogo, mais uma temporada do espetáculo “Nem Mesmo Todo o Oceano”. Com direção de Inez Viana, que adaptou para os palcos o romance histórico de Alcione Araújo (1945-2012), o thriller viaja até o ano de 1964, marcado pelo golpe militar, para falar de questões de ética e de valores morais. A peça fica em cartaz apenas até o próximo dia 27, com entrada franca para as quatro apresentações.

Em cena, numa mistura de realidade e ficção, o protagonista Leonardo Brício interpreta um médico recém-formado que tem toda a sua trajetória passada a limpo perante o público. Desde a infância pobre no interior de Minas Gerais até a sobrevivência em meio às feras do asfalto, passando por decepções amorosas e por um processo de perversão espiritual. Tudo isso tendo como pano de fundo os chamados anos de chumbo.

-É a história de tantos brasileiros. Gente que se formou, mas não tinha nenhuma cultura geral. Um alienado. Você não pode estar desconectado da vida política de seu país. Ele (o médico da peça) chegou aonde chegou, por conta de sua alienação  – destaca Inez Viana.

Além de Leonardo Brício, integram o elenco ainda Iano Salomão, Jefferson Schroeder, Junior Dantas, Luis Antonio Fortes e Zé Wendell, que se revezam nos outros vários personagens da trama e atuam com a liberdade de um espaço vazio, já que não há cenário. A ideia da diretora com essa opção é privilegiar o ator, colocando-o como centro do espetáculo, e valorizar o jogo teatral e a imaginação do espectador.

“Nem Mesmo Todo o Oceano” estreou há dois anos, em agosto de 2013, no Espaço Sesc. De lá para cá, realizou temporadas em outros teatros do Rio de Janeiro, como o Glaucio Gill e a Caixa Cultural, além de uma circulação por 14 lonas culturais pela periferia da cidade. Fora dos limites municipais, passou por outras cidades do Brasil como Campina Grande (PB), Belo Horizonte (G), Fortaleza (CE) e Salavdor (BA), entre outras.

Leia Também

No data was found
Assine nossa newsletter e receba todo o nosso conteúdo em seu e-mail.