O Circo Crescer e Viver estreia “Rastros”, seu mais novo trabalho, nessa sexta-feira (22/07), às 20h, em lona instalada na Praça Onze, com a expectativa de agradar a diferentes gerações de espectadores. Com direção de Renato Rocha, a trupe, composta por nove artistas, sobe ao picadeiro para se apresentar em números conhecidos como trapézio, parada de mão e contorção, porém com uma peculiaridade: a transição entre os riscos do circo tradicional e a estética sensorial e sofisticada do contemporâneo.
Dentro deste universo circense, a montagem, a 11ªdo grupo, apresenta a reflexão de um homem contemporâneo e seus caminhos, o que não o classifica como um espetáculo de dramaturgia. Na verdade, trata-se de uma obra aberta, resultado de um processo coletivo de criação entre elenco e direção, que buscaram suas próprias memórias e experiências de vida como fonte de inspiração.
– Nossa ideia é levar o espectador a pensar sobre a evolução humana e sua relação com os animais e o planeta – afirma Renato Rocha, adiantando que os artistas estarão caracterizados como animais híbridos, com cabeça de cavalo e pata de boi, por exemplo.
Por falar no elenco do espetáculo, que é uma coprodução com a Bienal do Circo de Marseille (França), todos são brasileiros, mas com experiência em grandes companhias internacionais, como Cirque du Soleil e Ringling Bros.