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Oi Futuro Ipanema recebe infanto-juvenil sobre Georges Méliès, um dos precursores do cinema

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos
O espetáculo mistura ficção e realidade para contar sobre Méliès Foto: Rodrigo Menezes/Divulgação
O espetáculo mistura ficção e realidade para contar sobre Méliès Fotos: Rodrigo Menezes/Divulgação

Quando o teatro fala sobre o cinema. Estreia nesse sábado (06/08), às 16h, no Oi Futuro Ipanema, o infanto-juvenil “Um Sonho Para Méliès”, que mistura ficção e fatos reais da trajetória de Georges Méliès (1861-1938), ilusionista francês considerado o inventor do cinema, como ele é feito até os dias de hoje. Através dos fantasiosos filmes do protagonista – interpretado por Márcio Nascimento – o espetáculo leva uma mensagem ao público mirim sobre realização de sonhos, amizade e amor à arte.

Como não poderia deixar de ser, o texto de Aline Macedo – em processo colaborativo com estímulos da diretora Flávia Lopes – é recheado de referências cinematográficas que são ilustradas no palco com máscaras cênicas, projeções, palhaçaria e um boneco, representando Méliès ainda menino. Com um jogo de cena, a dramaturgia ainda faz do público um coautor da apresentação.

– Georges Méliès é reconhecidamente o pai do cinema e dos efeitos especiais. Mas, mais do que isso, o que me motivou a falar dele foi por acreditar que ele foi um homem sonhador, um visionário. Um dia teve um sonho e não desistiu dele. As grandes descobertas só são possíveis através dos sonhos e da credulidade que perdemos quando não guardamos a infância dentro de nós – destaca Flávia Lopes.

Na montagem, um boneco representa Méliès ainda menino
Na montagem, um boneco representa Méliès ainda menino

Na trama, que se passa numa Paris imaginária do fim do século XIX, o menino Méliès, de dentro da sapataria de seu pai, sonha em viajar à lua. Enquanto pensa nessa viagem, ele ouve de Stela, a estrela de seus sonhos e musa inspiradora, que “um filme é sonhar de olhos abertos”. A partir dessa mensagem, e mesmo sem o apoio do pai, o protagonista começa sua trajetória como mágico ilusionista, o que, posteriormente, o leva a pensar em filmar “A Viagem à lua”, um de seus mais famosos filmes, lançado em 1902.

Ao longo do processo de produção e filmagem, Méliès ganha a companhia de Toto, um garoto que faz alusão a “O Garoto” de Charlie Chaplin (1889-1977), e a inimizade de Max Vigarista, seu arqui-inimigo. Em meio a prós e contras, ele convence os atores da Trupe Sanzussô a abraçarem o projeto que já prometia algo diferente do que já havia sido visto. Ao contrário de outras produções da época, que nada mais eram do que meras gravações de situações corriqueiras – como o famoso vídeo de um trem chegando a uma estação – “A Viagem à lua” continha uma história, com direito a fadas e fantasia, o que acabou, de fato, marcando o início de uma história cinematográfica.

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