RIO – A última sexta-feira (05) foi o quinto dia útil do mês, data aguardada ansiosamente por diversos trabalhadores, já que é quando muitos recebem seus salários. E tem quem receba ainda antes! Então, se você está nesse grupo e ainda não torrou tudo com boletos, dê uma olhada nessa lista que nós do RIO ENCENA preparamos com espetáculos que entram em cartaz nos palcos do Rio de Janeiro nesta primeira semana de agosto – alguns já estrearam, mas seguem se apresentando neste fim de semana. Para conferir o serviço completo de cada peça, basta acessar a nossa aba EM CARTAZ clicando aqui.
No Teatro Glaucio Gill, em Copacabana, a peça musicada “Outras Marias” parte da Maria mais famosa do mundo, a mãe de Jesus, para exaltar outras mulheres de mesmo nome que se tornaram figuras históricas, como Maria Felipa de Oliveira, que lutou na Conjuração Baiana de 1798, ou divindades em cultos de origem brasileira e matriz africana, como as Marias Molambo, Navalha, Quitéria e Padilha. A protagonista é Clara Santhana, que interpretou Clara Nunes por anos no musical “Deixa Clarear”.
Também em Copacabana, mas no Sesc, “Saco de batata” é uma versão brasileira para uma experiência metalinguística escrita em 1981 pelo francês Georges Perec. O espetáculo fala de questões como o papel da arte na sobrevivência humana, a escassez cultural, memória, isolamento e incomunicabilidade.
Ainda na Zona Sul, tem opção para o público mirim. “A Gincana de Luccas e Gi” leva ao palco do Teatro Clara Nunes, no Shopping da Gávea, personagens e canções conhecidos dos mais novos que acompanham o canal do influencer Luccas Neto no YouTube.
Já na Zona Norte, no Sesc Tijuca, o solo “Marilyn, por trás do espelho” passa por temas como solidão, depressão e o papel da mulher na sociedade através da história de uma das atrizes mais famosas da história do cinema: Norma Jeane Mortenson, mais conhecida como Marilyn Monroe (1926-1962).
Por fim, no Centro, “Um tartufo” estreia no Teatro Dulcina. A premiada peça muda (sem qualquer diálogo) da Cia Teatro Esplendor se inspira no texto homônimo de Molière, encenado pela primeira vez em meados do século XVII, para tecer críticas a falsos devotos religiosos e charlatões e falar de ética e da influência da religião no convívio familiar.
Então, escolha o espetáculo que mais lhe interessou e divirta-se!
LUTO: Confira a trajetória teatral de Jô Soares, falecido nesta sexta (05)